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Brasil A campanha de Bolsonaro rescindiu o contrato com uma produtora de vídeo após a revista “Época” revelar que a empresa só existe no papel

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Bolsonaro quer manter a estratégia e tornar as redes sociais o principal instrumento de comunicação do seu governo. (Foto: Reprodução)

A campanha do presidenciável Jair Bolsonaro rescindiu o contrato com a Mosqueteiros Filmes, empresa registrada em Petrolina (PE), após reportagem de revista “Época” mostrar que a empresa só existe no papel e que quem estava prestando o serviço eram funcionários da agência publicitária 9Ideia, em João Pessoa (PB), sem que houvesse contratação entre ambas.

A informação foi confirmada por Karina Kufa, responsável pela prestação de contas de Bolsonaro. “De fato, é uma empresa pequena e, se eles têm uma irregularidade interna, de usar funcionários de uma empresa para o trabalho em outra, a gente nem sabia, foi uma surpresa para nós”, afirmou Kufa nessa quinta-feira.

“A Mosqueteiros está no nome do filho [Gabriel Salles], a outra no nome do Lucas Salles [dono da 9Ideia]. Nós víamos essas empresas como uma coisa só, até porque não temos como ficar indo para a Paraíba verificar.” Na sede da Mosqueteiros, em Petrolina, há apenas uma casa vazia, e na Paraíba, onde fica a 9Ideia, há uma sala vazia com um adesivo da Mosqueteiros Filmes colado na porta.

O contrato foi rescindido, e dos R$ 240 mil previstos inicialmente, será pago pouco mais que a metade, disse Kuffa. “Vamos pagar a parte do período em que foi prestado o serviço, cerca de 15 dias, o que foi antes de ocorrer o atentado contra o candidato. Depois do atentado não tinha nem como manter o serviço, ele [Bolsonaro] não tinha como gravar”, disse.

Para o segundo turno, será contratada uma nova produtora. A empresa será responsável por produzir o programa eleitoral, que passa a ser de cinco minutos diários. Antes, Bolsonaro só tinha oito segundos. O nome da firma contratada ainda não foi revelado. Procurado, o publicitário Lucas Salles não se pronunciou até a publicação desta reportagem.

Críticas à imprensa

Também nessa quinta-feira, Bolsonaro fez ataques aos meios de comunicação. À tarde, postou um comentário em sua conta no Twitter, chamando a imprensa de “lixo”, ao replicar um vídeo em que o suspeito de assassinar um capoeirista em Salvador (BA), na madrugada de segunda-feira, afirma que o crime não teve motivação política, diferente do que havia sido noticiado com base em informações da polícia.

Mais tarde, o candidato voltou a atacar a imprensa em encontro com deputados eleitos e correligionários, no Rio de Janeiro. Ele indicou que grande parte da mídia é “de esquerda” e recomendou aos aliados: “Muito cuidado para conversar com a mídia”.

“Eles não querem fazer uma matéria isenta falando algo que você sonha. Eles querem arranjar uma maneira de pegar uma frase sua, uma escorregada, para me atacar. Muito cuidado, a gente recomenda até se for o caso, nem falar, porque grande parte da mídia é de esquerda e quer de todas as maneiras arranjar um meio de nos desgastar. Não conseguirão”, prosseguiu.

Bolsonaro também disse ser vítima de notícias falsas: “Nós conseguimos enfrentar as fake news de toda a ordem. E vamos continuar combatendo isso daí. Nós somos completamente diferente deles. Vocês sabem que atentaram contra a minha vida é porque nós sim somos um perigo não para a democracia, mas para aqueles que teimam em não ser brasileiros. Vamos mudar o destino do País”.

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