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Geral A China não aceita que os Estados Unidos protejam a ilha de Taiwan, que considera território seu

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Aeronaves chinesas realizaram exercícios militares no fim de semana e treinaram ataques a alvos em Taiwan. (Foto: Reprodução)

A China declarou que completou com sucesso os três dias de manobras militares ao redor de Taiwan, uma operação que simulou ataques e um cerco aéreo da ilha. Ao final, Pequim alertou que uma independência de Taiwan seria incompatível com a paz, um alerta feito após viagem da presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, para os Estados Unidos.

Durante os três dias de exercício, Pequim enviou caças, navios de guerra e um porta-aviões em um treinamento em larga-escala que visou demonstrar seu poder de cercar Taiwan – a estratégia militar considerada mais provável caso a China decida intervir -, bem como desafiar a capacidade americana em proteger a ilha.

Após anunciar o fim das manobras, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, advertiu que “a independência de Taiwan e a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan são coisas mutuamente excludentes”. Ele também culpou o governo taiwanês e o que chamou de forças estrangeiras pelas tensões na região. “Se queremos proteger a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan, devemos nos opor de modo veemente a qualquer forma de separatismo taiwanês”, disse.

As ações chinesas ocorrem após a delicada missão da presidente Tsai Ing-wen de fortalecer as alianças diplomáticas cada vez menores de Taiwan na América Central e aumentar seu apoio dos EUA, uma viagem que rendeu uma reunião com o presidente da Câmara dos EUA, Kevin McCarthy. Uma delegação do Congresso dos EUA também se encontrou com Tsai no fim de semana em Taiwan depois que ela voltou.

Pequim diz que o contato entre autoridades estrangeiras e o governo democrático da ilha encoraja os taiwaneses que desejam a independência formal, uma medida que o Partido Comunista, que governa a China, diz que levaria à guerra. Os lados se dividiram em 1949 após uma guerra civil, e o Partido Comunista diz que a ilha é obrigada a se juntar ao continente, à força, se necessário.

O Comando do Cenário do Leste do Exército de Libertação Popular afirmou em um comunicado que as manobras “testaram por completo a capacidade de combate conjunta integrada de vários setores do Exército em condições de combate”.

Em resposta, o governo dos Estados Unidos, que pediu sinais de moderação à China, enviou na segunda o destroier com lança-mísseis USS Milius para uma área em disputa no Mar da China Meridional. “Esta operação de liberdade de navegação respeitou os direitos, liberdades e usos legítimos do mar”, afirmou a marinha americana em um comunicado.

O destroier americano navegou perto das ilhas Spratly, um arquipélago situado a 1.300 quilômetros de Taiwan, reivindicado por China, Taiwan, Filipinas, Vietnã, Malásia e Brunei. A China criticou o que chamou de invasão ilegal do USS Milius a suas águas territoriais.

Manobras de guerra

As Forças Armadas dos Estados Unidos começaram nesta terça-feira (11), nas Filipinas, as maiores manobras de guerra da história da região do Indo-Pacífico. O ensaio naval reunirá mais de 17 mil soldados, observadores militares do Japão e Austrália e envolverá a simulação de defesa da Ilhas Spratly, um arquipélago ao sul de Taiwan reivindicado pelas Filipinas e controlado pela China. Os exercícios ocorrem apenas um dia depois de a China realizar manobras militares no estreito de Taiwan.

A manobra também faz parte de um plano do Pentágono de ampliar a presença militar americana na região para conter a China, lançado em 2022. Desde então, os EUA instalaram quatro novas bases militares no Pacífico, intensificaram treinamentos, criaram novas alianças e convenceram países da região a aumentarem seus gastos de defesa. Em paralelo, os americanos têm ampliado o apoio a Taiwan, que tem apostado em drones militares para resistir ao acosso chinês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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