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Colunistas A democracia venceu a pandemia

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A democracia constitucional demonstrou robusta vitalidade nos locais onde mais importa.

Foto: José Cruz/Agência Brasil
A democracia constitucional demonstrou robusta vitalidade nos locais onde mais importa. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A vontade soberana das urnas foi conhecida neste domingo em mais de 5 mil municípios brasileiros. Quando tantas opiniões e manifestações adversas anunciam a falência da democracia representativa, ora pelo esgotamento do modelo, ora por uma falsamente presumida “ascensão do fascismo”, é extremamente relevante saudar todos os agentes políticos que participaram das disputas locais, enriquecendo a democracia no momento mais desafiador da saúde pública em nossa geração.

Ao contrário do que anunciam as cassandras da política, sempre antevendo o apocalipse do Estado de Direito quando o governo não é exercido pelos seus, a democracia constitucional demonstrou robusta vitalidade nos locais onde mais importa: os municípios, onde o destino dos recursos públicos afeta concretamente a vida dos cidadãos.

Sim, houve grande abstenção, e isso está sendo vendido como descrença no sistema.

Como se não tivesse havido uma pandemia mundial a inspirar os justos temores de quem evitou sair de casa para votar, fora o desemprego provocado pelas medidas restritivas de governos estaduais que fecharam empresas e postos de trabalho.

Como arcar com a despesa de táxi ou aplicativo para ir votar, sem fonte de renda, o que infelizmente se tornou a realidade de muitos?

Mas lógico, para muitos analistas a culpa sempre será do governo federal.

Melhor dizendo, ESSE governo federal.

De nossa parte, como superintendente do Incra no Rio Grande do Sul, renovamos o propósito de trabalhar em conjunto com os prefeitos dos 98 municípios com assentamentos da reforma agrária e comunidades quilombolas no Estado do Rio Grande do Sul, independente de cores partidárias.

O Incra, como o órgão mais municipalista da união, seguirá parceiro dos prefeitos, prefeitas, vereadores e vereadoras na construção da dignidade e segurança jurídica das populações mais vulneráveis do campo.

Parabéns aos eleitos!

Viva o povo gaúcho e brasileiro!

 

Tarso Teixeira
Superintendente do Incra no Rio Grande do Sul

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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