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Rio Grande do Sul O Instituto-Geral de Perícias concluiu que uma overdose causou a morte da dentista desaparecida no Interior gaúcho

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Bárbara foi vista pela última vez em um posto próximo ao local onde seria encontrada morta. (Foto: Reprodução)

Revelado nesta sexta-feira (6), o laudo necropsial do IGP (Instituto-Geral de Perícias) aponta que uma overdose foi a causa da morte da dentista Bárbara Machado Padilha, 32 anos, cujo corpo foi encontrado no dia 14 de outubro em uma área de matagal próxima à rodovia federal BR-158, em Santa Maria (Região Central). O fato reforça, segundo a Polícia Civil, a linha investigativa de suicídio.

Por questões de segurança, a corporação não detalhou qual a substância ingerida pela mulher, que vivia na cidade de gaúcha de Tupaciretã, a cerca de 100 quilômetros de onde morreu. Ela havia sido vista pela última vez, quatro dias antes, na loja de conveniência de um posto de combustíveis relativamente próximo ao local. O cadáver não apresentava indícios de violência, furto ou roubo.

A odontóloga teve a sua presença no estabelecimento registrada por câmeras de segurança no começo da noite de 10 de outubro, um sábado. Aparentemente tranquila, ela teria desembarcado de um táxi ou veículo de aplicativo de transporte particular e permaneceu ali durante 20 minutos, tempo em que comprou uma água mineral e um doce.

Carregando apenas dinheiro e o celular (documentos e cartões foram deixados em casa), ela deixou a loja de conveniência pela porta da frente e nunca mais foi vista com vida. Tudo indica que Bárbara teria se deslocado a pé por quase 1 quilômetro até o local onde depois seria encontrada morta, vestida e de bruços, 300 metros mata adentro.

As tentativas de familiares e investigadores em contatá-la desde então não surtiram efeito, já que as ligações caíam automaticamente na caixa de mensagens. Testemunhas como o marido e a mãe da dentista manifestaram estranhamento com o fato de Bárbara ter deixado Tupanciretã de forma voluntária, sem dívidas, desavenças ou outros motivos para uma fuga, por exemplo.

Possível depressão

O marido, que é advogado e disse ter recebido a visita da mulher em seu escritório na tarde de sábado, horas antes do sumiço, chegou a descartar inicialmente que ela sofresse de depressão. Admitiu, porém, ter cogitado a possibilidade sugerir o encaminhamento de Bárbara a um psicólogo, após perceber um comportamento diferente do habitual, com momentos de silêncio prolongado e certa desmotivação.

Uma descoberta de um fato recente, no entanto, “disparou o alerta” dos investigadores para uma possível fuga premeditada pela mulher: na sexta-feira (9), véspera do dia em que desapareceu, ela chegou a acionar um serviço de táxi-executivo para fazer a viagem de Tupanciretã até Santa Maria.

Mas o serviço acabou recusado pelo motorista, já que a mulher se recusou a fornecer o seu nome e outras informações sobre o trajeto, levando o taxista a temer algum tipo de golpe ou mesmo assalto. Reforçando essa linha investigativa, chegou aos policiais um relato de que a dentista já havia orçado valores e condições, aproximadamente duas semanas antes, para um serviço nos mesmos moldes.

(Marcello Campos)

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