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Política A Empresa Brasil de Comunicação exonerou a ex-estilista da ex-primeira-dama Marcela Temer

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A ex-estilista de Marcela Temer recebia um salário de R$ 14,3 mil na EBC. (Foto: Agência Brasil)

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) exonerou na segunda-feira (25) Luisa Farani Azevêdo, ex-estilista de Marcela Temer.

A publicitária foi nomeada em 2018, no fim do governo Temer, para um cargo de confiança na presidência da estatal. O salário era de R$ 14,3 mil.

Farani já fez vestidos para Marcela Temer, Anitta e Letícia Sabatella.

Sua empresa de confecções foi encerrada no fim de 2019.

Ela é filha de dois embaixadores: Maria Nazareth Farani e Roberto Azevêdo.

Em março do ano passado, Maria Nazareth Farani, aliada de Ernesto Araújo, bateu boca com Jean Wyllys em uma reunião da ONU em Genebra (Suíça), e saiu em defesa do governo Bolsonaro.

O pai de Luísa, Roberto Azevêdo, ocupava até a semana passada o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Azevêdo, anunciou na última quinta-feira (21), em entrevista à Bloomberg, sua saída antecipada da entidade mais de um ano antes do final de seu mandato.

A decisão chegou em um momento em que o mecanismo da agência para resolver disputas comerciais entre países foi paralisado.

Na avaliação é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a renúncia de Azevêdo terá um efeito negativo na economia mundial, justamente em um momento em que o comércio exterior precisa ser fortalecido.

O diplomata disse que sua decisão de deixar o cargo é a melhor maneira de evitar mais caos na entidade, que já foi prejudicada pelos ataques do presidente Donald Trump e pelo início de uma recessão global com a pandemia de coronavírus.

“Estou indo embora porque, francamente, acho que é a melhor coisa para mim, minha família e a organização”, afirmou Azevêdo à Bloomberg News, acrescentando que o tempo foi um fator importante na sua decisão. “Não estamos fazendo nada agora, sem negociações, tudo está parado. Não há nada acontecendo em termos de trabalho regular.”

O brasileiro disse ainda que seria melhor renunciar mais cedo, a fim de evitar uma situação em que o processo de seleção de seu sucessor ofusque a próxima conferência ministerial da OMC. Agora é a hora de novo sangue no comando da OMC, declarou Azevedo.

“Espero que um novo diretor-geral injete exatamente esse tipo de energia e resistência que eu acho que é extremamente necessário. O navio não está afundando. Este navio está navegando bem e o que estou fazendo é dar o comando do navio a outra pessoa.”

Roberto Azevêdo, 62 anos, era diretor-geral desde 2013 e estava cumprindo um segundo mandato, que deveria ser concluído no final de agosto do próximo ano.

Entre seus feitos consta o Acordo de Facilitação do Comércio, na Conferência Ministerial de Bali, em seu primeiro mandato. O Itamaraty também já ressaltou o trabalho de Azevêdo na Conferência Ministerial de Nairobi, em dezembro de 2015, quando se chegou, segundo o órgão, a “entendimento histórico sobre o fim dos subsídios à exportação de produtos agrícolas”.

Sua saída acontece em um momento de teste para a OMC, que viu seu papel na solução de controvérsias prejudicado depois que seu Órgão de Apelação foi paralisado em dezembro por uma decisão de Washington de impedir a nomeação de juízes.

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https://www.osul.com.br/a-empresa-brasil-de-comunicacao-exonerou-a-ex-estilista-da-ex-primeira-dama-marcela-temer/ A Empresa Brasil de Comunicação exonerou a ex-estilista da ex-primeira-dama Marcela Temer 2020-05-26
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