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Brasil A ex-presidenta Dilma Rousseff faltou a uma audiência com o juiz Sérgio Moro e ele remarcou o depoimento dela para agosto

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Comissão vira campo de batalha entre governo e oposição, que convocou assessores do "gabinete do ódio". Na foto, a ex-presidente Dilma Rousseff. (Foto: Fernando Donasci/Twitter/Dilma Rousseff)

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos em 1º instância da Operação Lava-Jato, remarcou nesta sexta-feira (29) o depoimento da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) como testemunha da defesa do também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em razão de compromissos da pré-campanha da petista ao Senado, a defesa de Lula alegou que ela não poderia comparecer a audiência desta sexta.

Em termo de audiência, Moro afirmou que Dilma poderá ser ouvida como testemunha, por videoconferência, em 9 de agosto. Ela poderá escolher entre unidades da Justiça Federal do Rio de Janeiro e São Paulo.

A defesa de Lula informou às 22h da quinta-feira (28) que Dilma não poderia prestar o depoimento devido a “inadiável compromisso profissional”.

Após reunião com petistas em Belo Horizonte (MG), Dilma confirmou que irá se candidatar ao Senado por Minas Gerais. Foi a primeira vez que a petista falou como pré-candidata, desde que transferiu, em abril, o domicílio eleitoral do Rio Grande do Sul para Minas, Estado onde nasceu.

“Não vou me furtar a participar de uma luta que eu julgava que não teria mais participação ativa eleitoral”, explicou a petista, argumentando que a prisão do expresidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava-Jato, além do processo de impeachment sofrido em 2016, foram os motivos que pesaram na decisão.

“Essas eleições serão muito importantes, pois elas podem interromper um processo de golpe, de deterioração das condições econômicas, políticas, sociais e civilizatórias, afirmou ela.

O deputado estadual Durval Ângelo (PT-MG), líder do governo na Assembleia Legislativa mineira, acredita que a disputa eleitoral em Minas Gerais será nacionalizada e que a presença de Dilma Rousseff no cenário poderá ajudar a candidatura à reeleição do governador Fernando Pimentel (PT). “A presença dela vai trazer a questão do golpe e da violação de princípios democráticos. O candidato que quiser centrar na crise do Estado, que é uma crise generalizada em todos os Estados, vai perder o bonde da história”, disse.

Dilma Rousseff sofreu o impeachment em 2016, mas não teve seus direitos políticos cassados.

A petista é uma das testemunhas de Lula no processo conhecido como sítio de Atibaia (SP).

A ação penal investiga se Lula recebeu cerca de R$ 1 milhão das empresas Odebrecht, OAS e Schahin por meio de obras feitas na propriedade, que era frequentada por ele e sua família. O MPF (Ministério Público Federal) diz que o sítio, registrado em nome de outras pessoas, pertence, na verdade, ao ex-presidente. A defesa de Lula nega.

 

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