Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Armando Burd A falta imperdoável de percepção

Compartilhe esta notícia:

Projeto de lei do deputado estadual Mateus Wesp sobre a volta do ensino de Educação Moral e Cívica abrirá debate na Assembleia. (Foto: ALRS/Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A tão repetida e preterida palavra reforma deixa claro que os responsáveis pela legislação no País insistem em não entender: ela oferece a oportunidade da retirada de obstáculos do áspero caminho para o desenvolvimento do país. Será que é tão difícil a compreensão?

A cada nova legislatura, cria-se a expectativa de que os congressistas mostrarão que se preocupam com o futuro do País e não apenas com interesses eleitoreiros, a começar pela preservação do dinheiro das emendas parlamentares.

A voz que falta

Em meio a tantos e qualificados servidores de nível superior da Secretaria da Fazenda deverá haver um que assuma o papel da voz tonitruante de Giovani Feltes. Num tom ruidoso, durante a gestão anterior, dava dramaticidade aos números numa embalagem adequada. Se não for encontrado substituto, Feltes poderá aproveitar as sextas-feiras em que retorna de Brasília para o Sul e passar os recados pendentes. O MDB, seu partido, está no governo.

Confronto à vista

Um dos debates mais acalorados do 1º semestre na Assembleia Legislativa será em torno do projeto do deputado Mateus Wesp, do PSDB, que inclui no currículo a cadeira de Educação Moral e Cívica. O primeiro filtro será a Comissão de Constituição e Justiça, onde terá aprovação. A seguir, irá para a Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, presidida pela deputada Sofia Cavedon, do PT. Os debates fortes começarão nesse estágio.

Não avançou

No ano passado, quando era vereador em Passo Fundo, Wesp apresentou projeto com o mesmo conteúdo. Apesar da composição majoritariamente conservadora, o projeto não andou e acabou arquivado.

Histórico

Em setembro de 1969, ano de sua criação, o acréscimo nos currículos passou a ser visto pelos opositores do governo como doutrinação ideológica: Educação Moral e Cívica no 1º grau; Organização Social e Política do Brasil no 2º grau e Estudo de Problemas Brasileiros no ensino superior.

Reviravolta

Em 1986, o ministro da Educação, Jorge Bornhausen, dissolveu a Comissão Nacional de Moral e Cívica. Em 1978, com apoio dos militares, tinha sido eleito de forma indireta governador de Santa Catarina.

Só 1993, com o decreto do presidente Itamar Franco, houve a eliminação dos conteúdos do currículo.

Quanto à doutrinação de esquerda em escolas, que permanece até hoje, diretores e professores acham muito natural.

Ninguém segura

Pesquisa do Banco Central revela: o crédito pessoal não consignado cobra 917,5 por cento ao ano.

Função distorcida

O Senado não tem mais o que fazer: realizará audiência pública, amanhã, sobre denúncias de uso de doping nos treinamentos e competições de fisiculturismo. Fica distante, como quase sempre, dos verdadeiros problemas do país. Um deles: a pressão da Previdência sobre o déficit público.

A ex-Cidade Maravilhosa

Os que retornam do Rio de Janeiro têm mais um motivo para dizer que “a cidade é um lixo”. No Centro e nos bairros, pilhas de resíduos se acumulam. A dívida com a empresa, que faz o transporte de 7 mil e 200 toneladas por dia, vai a 73 milhões de reais, sem previsão de pagamento. Hoje, os caminhões vão parar.

Intocável

A 1º de abril de 1994, a Câmara dos Deputados pediu à Polícia do Rio de Janeiro cópia dos documentos que apontavam ligações de parlamentares com o jogo do bicho. Em homenagem à data, nunca chegaram. Passados 25 anos, está mais do que claro: trata-se de uma instituição enquadrada na categoria ninguém sabe, ninguém vê.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Armando Burd

Em abril, STF pode soltar Lula e mais 170 mil criminosos presos
Falta mais
https://www.osul.com.br/a-falta-imperdoavel-de-percepcao/ A falta imperdoável de percepção 2019-04-01
Deixe seu comentário
Pode te interessar