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Armando Burd A farsa nos capítulos finais

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Fachin atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República. (Foto: STF)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

É comum em filmes dirigidos por Alfred Hitchcock, mestre do suspense. Na vida real, o ministro Edson Fachin gera também um sentimento de ansiedade ao retardar a decisão sobre os pedidos de prisão do empresário Joesley Batista e do executivo Ricardo Saud, além do ex-procurador Marcelo Miller, auxiliar de Rodrigo Janot . A opinião pública quer a antecipação do anúncio em meio à vontade de ver o trio na cadeia. Fachin deverá se manifestar amanhã, quando o furacão político voltará a rondar Brasília. Os ventos arrancarão dos farsantes a pele de cordeiro.

Temperatura vai subir

Os deputados federais vão pensar em si, na sessão plenária de terça-feira. Haverá retomada da análise da proposta de emenda à Constituição em que se destaca a eliminação das coligações proporcionais. A iniciativa diminuirá a chance dos nanicos, que costumam frequentar o balcão de negociação com os grandes partidos. Entrará também em discussão a criação o fundo público para o financiamento das campanhas. É a pretendida forma de garantir dinheiro para o contingente de candidatos demagogos.

Não se sustenta

Os defensores do financiamento público de campanhas eleitorais afirmam que as condições de disputa serão menos desiguais. A pergunta, porém, é esta: se o governo federal enfrenta déficit de quase 160 bilhões de reais, onde achar o dinheiro?

Longa militância

Na década de 1970, Antonio Palocci integrou o movimento estudantil Libelu (Liberdade e Luta), de influência trotskista e conhecido por ter sido o primeira a difundir o slogan “Abaixo da ditadura” publicamente. Palocci teve como companheiros Luiz Gushiken, Reinaldo Azevedo, Miriam Leitão, Luis Favre e Demétrio Magnoli. Para o jornalista Paulo Henrique Amorim, a Libelu desempenhou papel considerável na formação de quadros conservadores da política.

Em nome da liberdade

Até 1999, o Dia Nacional da Imprensa era comemorado a 10 de setembro, assinalando o começo da circulação de A Gazeta, em 1808. Foi o primeiro jornal publicado no País. Sob a proteção do governo de Dom João VI, caracterizava-se pelo forte viés oficial. A alteração para 1º de junho ocorreu por lei sancionada em 1999. A iniciativa foi do deputado federal Nelson Marchezan para registrar a primeira edição do Correio Braziliense, dirigido por Hipólito José da Costa, em Londres. Esse periódico foi lançado em 1808, três meses antes de A Gazeta. O Correio tinha o objetivo de informar os brasileiros sobre os eventos da Europa, sem a censura da Coroa Portuguesa.

A partir da década de 1970, as pesquisas do jornalista Raul Quevedo reavivaram a memória sobre Hipólito José da Costa.

Condição indispensável

A imprensa detém a procuração de um direito que não é dela, mas do leitor. A sociedade deve conhecer os fatos e acontecimentos, investigados sob diferentes ângulos, sem a tutela de governos. Uma vez anulado o direito de ser informado, fica afastada a probabilidade de distribuição correta dos recursos políticos da sociedade.

Mudança de patamar

Empresários e jornalistas que acompanharam a visita do presidente Michel Temer retornaram com uma convicção: a China não é mais apenas uma indústria de imitações de plástico. Em dez anos, evoluiu rapidamente para o estágio de produtos bem elaborados. O que não mudou: a maioria dos operários continua recebendo 3 dólares por dia.

Há 65 anos

A 10 de setembro de 1952, a Assembleia Legislativa aprovou projeto criando a Companhia Riograndense Reguladora do Comércio (Campal). O objetivo era manter uma rede de supermercados do governo para combater os preços altos, numa intervenção do Estado em atividade reservada à iniciativa privada. Resultou em um grande prejuízo aos cofres públicos.

Habilidade

A maioria dos políticos brasileiros é formada por bilíngues: falam português e gritando.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/a-farsa-nos-capitulos-finais/ A farsa nos capítulos finais 2017-09-10
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