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Brasil A Fiocruz receberá, neste fim de semana, matéria-prima para produzir mais 12 milhões de doses de vacina

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Dados da Fiocruz revelam ainda novo aumento da taxa de letalidade, que passou de 3,3% para 4,2%. (Foto: Fiocruz)

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, confirmou a chegada de insumos para a produção da vacina contra covid-19, a Covishield, desenvolvida pela universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca, e produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “O volume desembarcado deve gerar produção de mais de 12 milhões de doses”, escreveu em publicação nas redes sociais.

De acordo com o Ministério das Comunicações, os insumos virão da China com previsão de chegada ao Brasil neste domingo (28). Segundo a pasta, a medida faz parte “do esforço do governo federal” para garantir a imunização da população. Em viagem à Suécia no início deste mês, Faria conversou com o sócio majoritário da AstraZeneca, Marcus Wallenberg, e pediu que a empresa acelere o envio de insumos e vacinas para o combate da covid-19 no Brasil.

O acordo de cooperação da Fiocruz com a AstraZeneca prevê a produção e entrega 210,4 milhões de doses da Covishield até o final deste ano, sendo 110,4 milhões até julho. Para isso, serão enviados 14 lotes do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina. Esse será o segundo lote desses insumos enviado pelo laboratório chinês Wuxi Biologics, contratado pela farmacêutica AstraZeneca. O primeiro lote, que chegou no dia 6 de fevereiro, possibilitará a produção de mais 2,8 milhões de doses da vacina.

A previsão é que a primeira entrega dessas vacinas ao Ministério da Saúde, com 1 milhão de doses, ocorra na segunda quinzena de março.

No segundo semestre não será mais necessária a importação do IFA da vacina, que passará a ser produzido no laboratório Bio-Manguinhos da Fiocruz, após a conclusão da transferência de tecnologia pela AstraZeneca. De agosto a dezembro serão mais 110 milhões de doses de vacinas produzidas inteiramente na instituição.

Paralelamente a isso, o governo brasileiro também está recebendo doses prontas da Covishield, produzidas pelo Instituto Serum, da Índia, também parceiro da AstraZeneca.

Covaxin

O Ministério da Saúde informou ter assinado acordo para compra de 20 milhões de doses da Covaxin, produzida na Índia pela farmacêutica Bharat Biotech. O investimento foi de R$ 1,614 bilhão, de acordo com o ministério.

“As primeiras 8 milhões de doses do imunizante devem começar a chegar já no mês de março, em dois lotes de 4 milhões a serem entregues entre 20 e 30 dias após a assinatura do contrato”, informou o ministério da Saúde.

O ministério afirmou que espera receber outras 8 milhões de doses no prazo de 45 e 60 dias após oficialização da compra. Em maio, é esperado o último lote de doses, com 4 milhões de unidades.

O fornecimento das doses será intermediado pela empresa brasileira Precisa Medicamentos. A Covaxin é alvo da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC), que chegou a enviar uma delegação à Índia para negociar a possível compra de doses para venda por clínicas privadas.

A Covaxin ainda não teve seu uso autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Portanto, a vacina só poderá ser aplicada na população depois do sinal verde da agência. Até o momento, a Anvisa já concedeu o registro da Pfizer, que ainda não tem acordo com o Brasil, e liberou o uso emergencial da CoronaVac (Butantan/Sinovac) e da Covishield (Oxford/AstraZeneca).

A compra da vacina indiana ocorre após a Anvisa retirar a exigência de estudos de fase 3 conduzidos no Brasil para aprovação de uso emergencial das vacinas contra a covid-19. Nos casos em que isso ocorrer, a empresa diz que o prazo de análise do pedido será de até 30 dias.

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