Sexta-feira, 02 de maio de 2025
Por Marília Fantin Siqueira | 19 de novembro de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O mundo está cada vez mais saturado.
Já somos mais de 7,8 bilhões de seres humanos habitando o planeta Terra. Diariamente somos bombardeados de informações e constantemente vemos surgir novos produtos, marcas e empresas.
Diante desse cenário de excessos, em que já existe muito de tudo, cabe aos empreendedores ressignificarem seus negócios. Afinal, o mundo não precisa de mais produtos e serviços, e sim de soluções.
Se engana quem ainda acha que negócios com responsabilidades sociais e ambientais não trazem bons resultados financeiros. Olhar além dos números e adotar melhores práticas de governança, inclusive, podem fazer com que a sua empresa seja mais lucrativa e melhore o seu valor de mercado a longo prazo.
Não é à toa que termos como ESG estejam sendo tão usados no mundo dos negócios e dos investimentos. A sigla ESG (Environmental, Social and Governance), em tradução livre “ambiental, social e governança”, é usada para medir o quanto uma empresa está comprometida em ter uma operação mais sustentável em termos ambientais, sociais e de governança.
Essa mudança de ótica no mundo dos negócios coloca em primeiro plano as pessoas e o planeta, inclusive, repaginando antigos sistemas econômicos como o capitalismo.
Chamado de Capitalismo Consciente, esse movimento global acredita que a nova economia deve gerar valor para todos. Empresas precisam ser construídas baseadas em propósitos, com líderes conscientes e responsáveis, impactando positivamente todos os pontos de contato da organização, sejam eles funcionários, fornecedores, clientes ou parceiros.
Diante desse novo cenário, o ponto de partida para a criação ou reestruturação de um negócio vem da resposta para estas três perguntas: “Qual problema eu resolvo?”, “Como eu gero menos impacto ambiental?” e “Qual o meu propósito?”.
Essas respostas servem como norteadoras em todas as tomadas de decisão, partindo de uma visão mais humana e tendo os resultados financeiros como consequência dessa nova mentalidade.
A meu ver essa é a chave para criar negócios prósperos mesmo em um mundo saturado, afinal, empreender nos dias de hoje não diz respeito apenas a produtos ou serviços, e sim sobre relevância e impacto positivo.
Marília Fantin Siqueira
Federasul – Divisão Jovem
Cofundadora da Brazô Alimentos Naturais
Publicitária, empreendedora e pós-graduada em Gestão Empreendedorismo e Marketing pela PUC-RS.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.