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Geral A infecção urinária é mais comum em idosos

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Sugestão deve ser feita ao Congresso como alternativa a instituições. (Foto: Reprodução)

Uma das infecções que mais leva idosos a serem internados é a urinária. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, 10% dos homens e 20% das mulheres acima dos 65 anos apresentam o problema. E este número dobra em pessoas com mais de 80 anos.

Muitos idosos sofrem transtornos urinários (incontinência, urgência miccional, idas constantes ao banheiro e a chamada noctúria – acordar a noite para urinar ) por isso precisam usar fraldas geriátricas, o que favorece a proliferação bacteriana e fúngica na região genital e isso pode aumentar a umidade local.

De acordo com o urologista do Hospital 9 de Julho, Dr. Flávio Arêas, os principais sintomas da infecção urinária é a dor e a ardência ao urinar. Arêas diz que, com o passar da idade, a imunidade da pessoa tende a ser mais baixa e, com isso, a proliferação de microrganismos tende a aumentar.

Uma das boas notícias é que não é preciso aguardar a infecção aparecer para se cuidar.

Simples hábitos podem ajudar. Veja algumas recomendações do urologista:

Mantenha a higiene íntima sempre em dia, especialmente após utilizar o banheiro; Se utiliza fralda geriátrica, troque-a sempre e evite ficar com fralda molhada por muito tempo; Evite roupas íntimas sintéticas e privilegie as de algodão; Beba bastante água, pois a hidratação mantém o aparelho urinário ativo, prevenindo a infecção; Não segure para ir ao banheiro, vá várias vezes ao dia se necessário.

Caso esteja se tratando com antibióticos receitados pelo seu médico, não os abandone após a sensação de dor e ardência sumir. Siga pelo período recomendado. Em caso de sintomas, procure o médico imediatamente ou mesmo um atendimento de urgência caso necessite de atendimento imediato. Lembre-se cuidar da saúde também é uma maneira de viver mais e melhor.

Conheça seis causas inusitadas da infecção urinária:

Obesidade

O vínculo é indireto, mas existe. Acompanhe o raciocínio: quem está muito acima do peso costuma exibir dobrinhas em várias partes do corpo. A característica muitas vezes dificulta a perfeita higiene da região genital após urinar e cria o cenário perfeito para as bactérias fazerem a festa.

Mas atenção: a limpeza em excesso também não é boa. “Isso altera a flora vaginal, resultando em uma expulsão de bactérias protetoras dali”, esclarece Wladimir Alfer Júnior, urologista do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. A recomendação é evitar duchas íntimas, sprays com aromas e outros itens capazes de desequilibrar a flora.

Segurar o xixi

“Não use banheiros públicos”… Está aí um conselho de mãe que se pode ignorar, tomando os devidos cuidado com superfícies sujas, é claro. É que xixi parado na bexiga por muito tempo cria o ambiente perfeito para a proliferação de bactérias do mal. “Urinar funciona como uma lavagem contínua”, informa o ginecologista José Geraldo Lopes Ramos, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Diabetes

Qualquer moléstia que comprometa as defesas do organismo, deixando-as bem capengas, predispõe à infecção urinária. É o caso do diabetes e da aids. “Aí, nosso corpo não consegue se defender direito das bactérias”, justifica Rodolfo Borges dos Reis, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, regional São Paulo.

Constipação

Na famosa prisão de ventre, os problemas vão além do desconforto abdominal. Pela anatomia feminina, as bactérias do trato gastrointestinal, empacadas, têm facilidade em migrar para a uretra, contaminando-a. “A culpada pela maioria dos episódios de cistite atende pelo nome de Escherichia coli. Essa é uma bactéria que vive no intestino, onde não cria problemas.

Camisinha

Calma! Não vá achando que nesse tópico você vai encontrar um sinal verde para dispensar o preservativo durante o sexo. Jamais. O único contratempo é que os espermicidas – substâncias responsáveis por matar os espermatozoides – modificam a flora vaginal, deixando as mulheres mais suscetíveis à ação maléfica das bactérias.

A saída, então, é procurar camisinhas sem o tal espermicida ou que tenham a substância na parte interna, para o gel ficar em contato apenas com o pênis.

Cálculo renal

“Em certos casos, as pedras que se formam nos rins são ocasionadas por uma bactéria que interfere na acidez da urina, facilitando o depósito de sais”, explica Fernando Almeida, chefe do Setor de Urologia Feminina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). O problema? O risco de esse micróbio também financiar a temida cistite. “Há a possibilidade, inclusive, de o cálculo renal culminar direto no tipo mais grave da doença infecciosa, que é a pielonefrite”, alerta Skaff.

tags: Saúde

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