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Mundo A Itália se aproxima das 100 mil vítimas na pandemia do coronavírus

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Pouco mais de 5% da população do país já foi vacinada. (Foto: ANPAS/Site Fotos Públicas)

A Itália registrou nesse domingo (7) mais 207 mortes por coronavírus, elevando o total de vítimas para 99.785, informou o Ministério da Saúde. Os novos casos somaram 20.765, o que totaliza 3.067.486 contaminações confirmadas desde fevereiro do ano passado.

O boletim continua mantendo a tendência de alta na curva de contágios e óbitos, com a média móvel subindo para 20.348 e 298, respectivamente. No sábado (6), a média era de 19.865 casos e 296 falecimentos.

A taxa de positividade nos testes realizados (RT-PCR e com antígeno) subiu para 7,6% – 1% a mais que sábado – e o total de exames foi de 271.336. Já a quantidade de pessoas recuperadas foi de 13.467, elevando para 2.494.839 os que receberam o diagnóstico de cura clínica.

A má notícia é que continuam a aumentar as internações. Nas unidades de terapia intensiva, são 34 pacientes a mais do que no sábado, considerando as entradas e a saídas, elevando para 2.605 os hospitalizados que requerem cuidado máximo. Já nos demais departamentos médicos, a alta foi de 443 novos pacientes, totalizando 21.144 pessoas.

A grande maioria dos casos, porém, são leves e requerem apenas isolamento domiciliar. São 449.113 cidadãos nessa situação. A partir desta segunda-feira (8), começa a valer a nova classificação por faixa de cores nas regiões, com mais duas entrando na fase vermelha, a mais restritiva.

No entanto, o ministro da Saúde, Roberto Speranza, reconheceu que há uma tendência de alta nos contágios e que mais regiões devem ir para a zona mais restritiva das regras sanitárias.

Imigração

Com o lançamento de vacinas na Europa avançando lentamente, a atenção se volta para o que acontecerá quando as fronteiras do continente forem reabertas. Um ponto em que esse debate pode se tornar particularmente tenso é sobre a espinhosa questão da migração.

No fim de semana passado, o populista eurocético Nigel Farage, a quem muitos creditam por ter feito o Brexit (processo de saída do Reino Unido da União Europeia) acontecer, tuitou sobre uma “crise de Covid em Dover”, alegando, sem fundamento, que um barco que transportava migrantes havia chegado ao sudeste da Inglaterra “com 12 passageiros a bordo e todos testaram positivo para o vírus”.

O governo do Reino Unido tomou a medida incomum, por meio do Ministério do Interior, de responder diretamente ao tuíte de Farage: “Isso é incorreto. Nenhuma das 12 pessoas testou positivo para Covid-19. Todos os adultos que chegaram foram testados para Covid-19”. O Twitter removeu o tuíte original de Farage, por violar as regras do site.

Um funcionário do Ministério do Interior disse que, embora a sugestão de que os migrantes estejam espalhando o coronavírus seja uma “opinião marginal”, eles estão preocupados com pessoas que têm muitos seguidores – como Farage – divulgando essa falsa mensagem. E eles notaram que o post de Farage teve muito mais interação dos usuários do Twitter do que a resposta o corrigindo.

Farage tem uma maneira de usar a difícil situação dos migrantes para promover sua ambição política.

Durante a campanha do referendo do Brexit, em 2016, seu grupo revelou um famoso cartaz mostrando uma longa fila de pessoas – supostamente migrantes – ao lado do slogan: “Ponto de ruptura: A UE (União Europeia) falhou com todos nós”.

Nos meses que antecederam o referendo, a Europa viu um grande fluxo de refugiados desesperados para fugir do conflito no Oriente Médio, especialmente da Síria.

Defendendo o cartaz, Farage fez uma ligação direta entre a migração da Síria e o terrorismo, dizendo: “Quando o ISIS [Estado Islâmico do Iraque e da Síria] diz que usará a crise dos migrantes para inundar o continente com seus terroristas jihadistas, ele provavelmente está falando sério”.

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