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Brasil A lotação de voos nacionais aumenta aos poucos e já chega a 75%

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Taxa de ocupação em julho foi maior do que a dos outros meses da pandemia. (Foto: Reprodução)

A lotação de aviões em voos nacionais tem aumentado aos poucos e se aproximado dos níveis pré-pandemia. Em julho, a taxa de ocupação dos voos — medida na relação entre assentos ofertados e usados — ficou em 75%.

Em abril, primeiro mês inteiro em que as companhias sofreram o baque do isolamento social, a taxa chegou a 65%. O aproveitamento dos assentos em julho também foi maior do que em março (71%), maio (70%) e junho (74%). Antes da pandemia, em fevereiro, os voos tiveram ocupação de 81,9%. Os dados são da Anac.

Prejuízos

O transporte aéreo público, representado pelas três principais empresas brasileiras do setor (Azul, Gol e Latam), registrou prejuízo líquido total de R$ 9,7 bilhões no 1º trimestre de 2020, o equivalente a uma margem líquida negativa de 90,8%. Esse prejuízo, o maior desde o início da série histórica, em 2015, foi impactado principalmente pela desvalorização do real frente ao dólar. No ano de 2019, as empresas apuraram lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, correspondente a uma margem líquida positiva de 2,8%, impulsionado pelos resultados positivos do 4º trimestre de 2019, que registrou lucro líquido de R$ 1,8 bilhão para as três empresas.

Com relevante influência nos custos operacionais do transporte aéreo, o valor médio do litro de querosene de aviação – QAV e a taxa de câmbio mantiveram-se sob tendência de alta no primeiro trimestre de 2020, na comparação com igual período do ano anterior, subindo, respectivamente, 9% e 18,2%. Outro fator que gerou impacto no período, sobretudo no mês de março, foi a pandemia do novo coronavírus, que levou as empresas a ajustarem a malha aérea, conforme a queda na demanda de passageiros. No período, houve redução de 9,1% dos passageiros pagos transportados.

Em relação às despesas operacionais das três empresas (Azul, Gol e Latam), o 1º trimestre de 2020 foi marcado pela redução dos gastos em 41,8%, saindo de R$ 1 bilhão, no mesmo período de 2019, para R$ 638 milhões. Entre os motivos, destacam-se a contabilização do acordo feito entre Gol e Boeing e créditos de PIS e COFINS.

Resultado por empresa

No consolidado das três empresas (Azul, Gol e Latam), o resultado financeiro acumulado no 1º trimestre de 2020 apresentou redução de 1.331,3%, registrando prejuízo de R$ 8,8 bilhões, ante R$ 613,5 milhões em igual período de 2019. Destaca-se que Azul e Gol obtiveram o pior resultado financeiro desde 2015, com prejuízo de 5,9 bilhões e 2,8 bilhões respectivamente.

O resultado financeiro das três empresas foi impactado principalmente por perdas cambiais e monetárias devido à desvalorização do real frente ao dólar norte-americano, nos montantes de 5,2 bilhões para a Azul, 4,0 bilhões para a Gol e 4,5 bilhões para a Latam.

Em relação aos valores mantidos em caixa e equivalentes de caixa, a Azul encerrou o trimestre com R$ 472,7 milhões e a Gol manteve o montante de R$ 189,9 milhões. Já a Latam, manteve, ao final do trimestre, R$ 1,2 bilhões em caixa e equivalentes de caixa, o maior valor de toda a série histórica analisada.

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