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Tecnologia A maior feira mundial de tecnologias voltadas para o consumidor anunciou que terá na sua próxima edição a presença de produtos e brinquedos sexuais que sejam tecnológicos

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Vibrador foi eleito entre melhores inovações pela CES, mas organização retirou o prêmio. (Foto: Reprodução/Instagram)

A Consumer Technology Association (CTA), que é responsável pela organização da CES, a maior feira de tecnologias voltadas para o consumidor do mundo, anunciou na terça-feira (16) que estará atualizando as políticas para o evento do ano que vem. A próxima edição da CES acontece entre 7 e 10 de janeiro de 2020, em Las Vegas, nos Estados Unidos. As informações são do portal de notícias G1.

Teste

Em nota, a associação afirmou que irá fazer um teste na próxima edição com a presença de produtos e brinquedos sexuais que sejam tecnológicos. Esses aparelhos ficarão dentro da categoria de “saúde e bem-estar” do evento. “Os produtos precisam ser inovadores e incluir novas tecnologias para serem qualificados para exposição”, disse a CTA.

Polêmica

A decisão veio após uma polêmica em torno de um brinquedo sexual tomar conta da edição deste ano, quando aconteceu a retirada de um prêmio dado ao vibrador Osé, criado por mulheres. Segundo a Lora DiCarlo, empresa fabricante, o aparelho é desenhado para ser usado sem as mãos. Quatro meses depois, a organização da CES voltou atrás e devolveu o prêmio a Osé.

A fundadora e presidente da empresa, Lora Haddock, relatou o episódio em uma carta publicada à época. Segundo ela, a eleição aconteceu em outubro passado e o vibrador foi escolhido como inovação na categoria de robótica e drone pela Consumer Technology Association (CTA), organizadora da feira.

“Um mês depois, nossa alegria e preparativos foram podados quando, inesperadamente, nos informaram que os administradores da CES e da CTA estavam rescindindo nosso prêmio e, consequentemente, não poderíamos expor na CES 2019”, afirmou Lora.

Ainda segundo a empresária, a CTA respondeu que se dava ao direito de desqualificar inscrições de produtos que pudessem ser imorais, obscenos, indecentes, profanos ou que destoassem da imagem da organização.

Devolução

Após a devolução do prêmio, a empresa afirmou em nota que continuaria a trabalhar junto à CTA para “dirigir mudanças de longo prazo para ser mais inclusiva”. Em nota enviada ao site “The Verge”, a Lora DiCarlo afirmou que isso é um passo na direção correta e que está otimista para a próxima edição. A empresa participará da CES no próximo ano.

Inovações

A feira sempre elege “gadgets” inovadores. Neste ano, premiou, por exemplo, uma lava-louças que dispensa encanamento e uma tigela que só libera a comida ao reconhecer a cara do bichinho de estimação.

Políticas de vestimenta

A CTA também divulgou novas políticas de vestimenta para quem irá trabalhar nas exposições. A partir de 2020, pessoas – independentemente do gênero – contratadas pelas empresas na CES não poderão usar roupas curtas demais, com muita pele à mostra ou que marquem demais o corpo.

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