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Brasil A média de óbitos por coronavírus fica abaixo de 500 por 7 dias pela primeira vez desde maio

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A taxa de mortalidade é de 76,2 casos a cada 100 mil habitantes no Brasil. (Foto: Reprodução)

De acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa formado por O Globo, G1, Extra, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e UOL o País registrou 553 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 159.033 óbitos desde o começo da pandemia.

Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 439. É a primeira vez que a média fica abaixo de 500 no período de uma semana desde maio.

A variação foi de -13% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nas mortes por covid, ou seja, quando não houve aumento ou queda significativa no período.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 5.496.402 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 26.647 desses confirmados no último dia. A média móvel de novos casos nos últimos 7 dias foi de 24.389 por dia, uma variação de +18% em relação aos casos registrados em dua semanas. Ou seja, indica aumento em relação aos últimos 14 dias, pelo terceiro dia seguido. Essa tendência de alta veio após 83 dias em queda ou em estabilidade.

Cinco Estados apresentam indicativo de alta de mortes: Espírito Santo, Acre, Amazonas, Amapá e Ceará. Outros onze Estados e o DF têm curvas que apontam queda.

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. No Acre, por exemplo, a média estava em 1 permaneceu em 1 no período de duas semanas, resultando em uma variação de +40%. Foi similar ao que ocorreu no Amapá, onde a média se manteve em 1, e a variação ficou em +60%. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

Vacina até junho

O Brasil espera ter uma vacina contra a covid-19, aprovada e pronta para uso em um programa nacional de imunização, até junho de 2021, disse nesta quinta-feira (29) o chefe da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres.

Com um dos piores surtos de coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia, o Brasil se tornou um campo de testes chave para vacinas e aprovou testes clínicos em estágio final para quatro possíveis imunizantes que estão em desenvolvimento.

Eles estão sendo pesquisados pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca; pela Sinovac Biotech; pela  Pfizer Inc em parceria com a BioNTech; e pela subsidiária farmacêutica da Johnson & Johnson, a Janssen.

Torres disse à Reuters que a Anvisa ainda não decidiu sobre a eficácia mínima a exigir, mas lembrou que a agência já aprovou vacinas para outras doenças, no passado, com menos de 50% de eficácia. Essa taxa é o percentual de pessoas que, tomando o imunizante, ficaria de fato protegido da doença.

As autoridades de saúde na Europa estão debatendo se devem aceitar a taxa de eficácia menor do que 50% para poder entregar uma vacina mais cedo, informou o Wall Street Journal esta semana.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro impediu a compra de 46 milhões de doses do imunizante produzido pela Sinovac Biotech, da China, a chamada CoronaVac, alegando que “não compraremos uma vacina chinesa”.

Torres, no entanto, disse que a Anvisa pode aprovar mais de um dos quatro candidatos que estão sendo testados no Brasil, independentemente do país de origem.

“A origem da vacina não tem relação com o que a gente vai aprovar, não tem preconceito”, disse.

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