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Mundo A metade dos britânicos querem a realização de um novo plebiscito sobre a sua saída da União Europeia

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Países mais afetados pelo Brexit contratam agentes alfandegários e funcionários para inspeções de fronteira. (Foto: Reprodução)

Uma pesquisa indica que 50% dos britânicos são a favor da realização de um novo plebiscito sobre a saída do Reino Unido da UE (União Europeia), chamada de Brexit. A data prevista para a ruptura, que está sendo negociada pelas duas partes, é o dia 29 de março de 2019.

O estudo apontou que 40% dos eleitores são contra a nova votação e 10% estão indecisos. Quando questionados entre as três possibilidades em questão, 48% se declararam a favor da permanência no bloco, 27% preferem a ruptura sem nenhum acordo e 13% optariam pela saída negociada, nos modelos propostos pela primeira-ministra Theresa May. O governo apresentou um plano para criar uma zona de livre comércio com a UE, para bens industriais e agrícolas e baseada em “regras comuns”, o que seria uma espécie de proposta intermediária.

Para 65% dos entrevistados, entre eles uma maioria que votou a favor do Brexit em junho de 2016, o resultado da saída será negativo para o país. Para 78%, o governo May não está fazendo um bom trabalho nas negociações com Bruxelas, e 74% não aprovam o trabalho da premier em geral. Sobre o impacto direto do Brexit na vida do cidadão, 42% acreditam em um efeito negativo, 18% acham que a saída não vai afetar a vida pessoal e 31% creem em consequências positivas.

O governo de Theresa May, por meio de seu porta-voz, afirmou nesta segunda-feira (30) que “sob nenhuma circunstância” será realizado um novo plebiscito, segundo noticia o site da Sky News britânica.

A pesquisa entrevistou 1466 clientes da Sky pela internet, entre os dias 20 e 23 de julho. Se houver acordo com Bruxelas, o Brexit entrará em vigor em 29 de março de 2019, mas com um período de transição até 31 de dezembro de 2020. Por outro lado, se não houver concordância, a ruptura será total e imediata a partir do próximo dia 30 de março.

O plebiscito que decidiu pela saída do Reino Unido da UE foi realizado em junho de 2016, com 52% dos eleitores votando a favor da ruptura e 48% contra.

Acordo de livre comércio

China e Reino Unido cogitam iniciar negociações para um acordo de livre comércio entre os dois países após o Brexit, afirmou nesta segunda-feira em Pequim o novo chefe da diplomacia britânica.

Jeremy Hunt escolheu a China para sua primeira visita fora da Europa após sua nomeação no início de julho por Theresa May em substituição a Boris Johnson, que renunciou por divergências com a primeira-ministra sobre a estratégia a seguir na saída do Reino Unido da União Europeia.

Em uma entrevista coletiva conjunta com o colega chinês Wang Yi, Hunt explicou que Pequim sugeriu um acordo de livre comércio com o Reino Unido após o Brexit, previsto para o fim de março de 2019.

“Falamos sobre a oferta do ministro das Relações Exteriores Wang Yi de abrir uma conversação sobre um possível acordo de livre comércio entre Grã-Bretanha e China”, afirmou Hunt.

“Afirmamos que exploraríamos esta possibilidade”, completou.

Durante uma visita a Pequim no início do ano, May citou uma aceleração das conversas para acabar com as barreiras comerciais entre os dois países.
Desde que os britânicos votaram no referendo, em junho de 2016, a favor da saída da UE, Londres multiplica os contatos diplomáticos para preparar acordos comerciais que substituam os europeus.

Londres e Bruxelas devem alcançar um acordo até meados de outubro para organizar sua separação e estabelecer as bases de sua futura relação, mas as negociações registram poucos avanços.

Na última quinta-feira (26), o negociador chefe da UE, Michel Barnier, rejeitou um plano de Theresa May destinado a conservar estreitos laços comerciais entre o Reino Unido e o continente após o Brexit.

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https://www.osul.com.br/a-metade-dos-britanicos-querem-a-realizacao-de-um-novo-plebiscito-sobre-a-sua-saide-da-uniao-europeia/ A metade dos britânicos querem a realização de um novo plebiscito sobre a sua saída da União Europeia 2018-07-30
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