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Brasil A ministra da Agricultura vai aos Estados Unidos tentar reabrir o mercado para a carne do Brasil

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A ministra também é uma grande defensora da liberação de registros de agrotóxicos no País. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, embarcou no último fim de semana para uma viagem de seis dias aos Estados Unidos. Ela vai se reunir com o secretário de Agricultura americano, Sonny Perdue, durante esta semana e deve insistir na reabertura do mercado para a carne bovina in natura do Brasil. Para isso, vai apresentar os compromissos comerciais cumpridos, como expansão da cota de importação de etanol e a implementação da cota de importação de trigo sem tarifa – ambas beneficiam os EUA.

A agenda inclui também reuniões no Banco Mundial e no Banco Interamericano de Desenvolvimento e uma rodada com investidores do mercado financeiro. A pauta principal é a imagem sustentável do agronegócio brasileiro. A comitiva vai mostrar oportunidades de investimentos em projetos que incentivem tecnologias limpas no País.

A ministra e a diretoria do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) vão expor os resultados do Projeto ABC Cerrado, desenvolvido entre 2014 e 2019 com recursos de US$ 10,6 de um fundo administrado pelo Banco Mundial. A ação atendeu 7,8 mil agricultores em sete estados e no Distrito Federal, ajudou a recuperar 93 mil hectares de pastagens degradadas e a aumentar em mais de 190 mil hectares a área de vegetação nativa nas propriedades envolvidas no projeto.

A intenção é emplacar novas parcerias e estender a iniciativa para outros biomas, como Caatinga e áreas antropizadas na Amazônia.

Tereza Cristina também deve apresentar dados do Plano ABC, criado pelo governo a partir da Política Nacional de Mudança do Clima, em 2009. Ele tem vigência de 2010 a 2020 e faz parte do compromisso brasileiro de redução entre 36,1% e 38,9% as emissões de gases do efeito estufa, em torno de um bilhão de toneladas de CO2 equivalente, até o ano que vem.

Até janeiro desse ano, já foram desembolsados mais de R$ 17 bilhões em crédito para investimentos em sete técnicas agrícolas e pecuárias, como iLPF, plantio direto, recuperação de pastagens, tratamento de dejetos animais, florestas plantadas, entre outros. Mais de 34 mil contratos foram firmados no âmbito do Plano.

Agrotóxicos

No fim de outubro, a ministra da Agricultura voltou a defender a liberação de registros de agrotóxicos no País e disse que a atual gestão “não modificou em nada” a atual legislação. “O rito dos registros continua exatamente o mesmo, mas hoje a fila andou na Anvisa, o que é bom para os consumidores porque a agricultura vem usando produtos com mais baixa toxicidade”, disse Tereza Cristina. Ela acrescentou ainda que os novos produtos são “muito mais (seguros)” para aqueles que os manuseiam. E garantiu, também, que há maior rigor nas análises prévias do Ibama e da Anvisa.

De janeiro a outubro, o Ministério da Agricultura autorizou o registro de 382 agrotóxicos – incluindo aí uma pequena parcela de produtos biológicos. Além disso, Tereza Cristina anunciou, na Comissão de Defesa do Consumidor, que em novembro o ministério vai lançar o programa nacional de bioinsumos, a fim de ampliar o uso de defensivos biológicos na agricultura.

O deputado Felipe Carreras (PSB-PE), também presente à audiência, manifestou preocupação com a paralisação do programa de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos e com o nível de desinformação dos usuários quanto ao manuseio desses produtos.

Segundo dados do Censo Agropecuário do IBGE, 63% dos produtores rurais disseram não ter recebido orientação técnica sobre o uso de agrotóxicos.

tags: Brasil

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https://www.osul.com.br/a-ministra-da-agricultura-vai-aos-estados-unidos-tentar-reabrir-o-mercado-para-a-carne-do-brasil/ A ministra da Agricultura vai aos Estados Unidos tentar reabrir o mercado para a carne do Brasil 2019-11-18
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