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Economia A mudança de hábitos do consumidor ameaça a supremacia dos shoppings como principais centros de compras

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Novo tipo de consumidor faz com que o mercado de e-commerce urbano atinja cifras milionárias. (Foto: Divulgação)

A mudança de hábitos do consumidor, que busca mais conveniência e possibilidade de compra em qualquer lugar e a qualquer hora via e-commerce, ameaça a supremacia dos shoppings como  principais centros de compras. Para se antecipar a uma provável redução de receita, os shoppings vêm fazendo parcerias estratégicas com empresas especializadas em entregas via aplicativos, tornando-se grandes centros de distribuição. É o movimento chamado de “e-commerce urbano”.

Na última semana, a Aliansce Sonae Shopping Centers – administradora de 40 shoppings – fechou uma parceria com o iFood para a instalação de pontos para retirada de pedidos. No Rio, o Shopping Leblon será o piloto. Já a plataforma Devery Center, que tem entre os sócios as operadoras de shopping BRMalls e a Multiplan, subirá dos atuais 24 para 200 pontos de atendimentos em 2021.

Pedidos centralizados

Tanto o ifoodhub e o Delivery Center instalam centrais no shopping, geralmente no estacionamento ou perto da praça de alimentação. Lá, recebem pedidos online vindos de múltiplos canais. Ao receber a notificação do lojista, um funcionário vai aos estabelecimentos coletar os pedidos e levar para a central, onde os motoboys estão esperando para levar até o cliente.

“A vantagem é a rapidez na entrega e a organização no atendimento. Antes, o motoqueiro tinha que estacionar a moto, entrar pelo mall, chegar ao restaurante e voltar para a moto. A plataforma encurtou este processo”, avalia Antonio Moreira Leite, CEO do Grupo Trigo, dono Spoleto e Koni, que também é acionista do Delivery Center. Hoje, a entrega corresponde a 20% do faturamento dos restaurantes do grupo que operam nesta modalidade.

2019 é o ano em que os investimentos neste setor, no Brasil, passaram para a casa dos milhões, revelou Andreas Blazoudakis, CEO do Delivery Center. Estudos preveem que o e-commerce urbano levará o e-commerce tradicional de R$ 200 milhões para R$ 1 trilhão nos próximos cinco anos.

“Será a maior conexão do mundo on-line com o off-line, em todos os tempos, transformando as lojas em centros de distribuições (CDs) urbanos com serviços de “ship from store”, processo que transforma a loja física em um ponto de distribuição utilizando o estoque local, disse ele durante um painel na 19ª Convenção ABF do Franchising, realizado em outubro na Bahia.

Por enquanto, o foco está no mercado de refeições. Alguns shoppings já divulgaram que houve 17%  no incremento nas praças de alimentação desde a implantação da central de entregas. Outros segmentos já vêm sendo testados. A operadora BRMalls acertou uma parceria para conectar seus empreendimentos ao varejo on-line. No shopping Villa Lobos, em São Paulo, os clientes poderão comprar produtos de lojas por meio da plataforma do Mercado Livre, explicou José Vicente Avellar, diretor Executivo de Operações da administradora, também durante a convenção.

“O shopping passa a ter um hub de entrega para todos os segmentos de produtos. Isto traz para o shopping uma vantagem competitiva já que ele passa a atuar naquela microrregião. Diminui o custo logístico da entrega por estar perto, traz um conforto para o cliente, uma solução de multicanal para o shopping e uma vantagem competitiva de custo”, finaliza Leite.

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https://www.osul.com.br/a-mudanca-de-habitos-do-consumidor-ameaca-a-supremacia-dos-shoppings-como-principais-centros-de-compras/ A mudança de hábitos do consumidor ameaça a supremacia dos shoppings como principais centros de compras 2019-11-03
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