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Mundo A Nissan e seu ex-presidente, o brasileiro Carlos Ghosn, assinam acordo para pagarem multa nos Estados Unidos. Eles são acusados de esconder mais de 140 milhões de dólares de investidores

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O ex-executivo passou mais de quatro meses na prisão em Tóquio (Foto: Reprodução/YouTube)

A Nissan e seu ex-presidente, Carlos Ghosn, fecharam um acordo com a comissão de valores mobiliários (SEC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos para pagar o total de US$ 16 milhões em multas, informou o órgão regulador nesta segunda-feira (23). Ghosn e a montadora foram acusados de esconder dos investidores mais de US$ 140 milhões em remunerações ao antigo líder da fabricante.

No acordo, Ghosn também concordou em não trabalhar como executivo de uma empresa nos próximos dez anos.

Do total pago à SEC, a Nissan ficará responsável por R$ 15 milhões, e Ghosn pagará US$ 1 milhão. As acusações foram resolvidas com as autoridades americanas sem que Ghosn e a Nissan assumissem ou negassem os crimes.

Ghosn aguarda julgamento no Japão

O brasileiro Ghosn foi preso no Japão e demitido pela Nissan no ano passado. Ele está aguardando julgamento em Tóquio por acusações de má conduta financeira que ele nega.

Entenda

O brasileiro Carlos Ghosn foi preso no Japão no dia 19 de novembro passado e, desde então, deixou a presidência do conselho das três montadoras que comandava: da Nissan, da Mitsubishi e da Renault.

Ele foi solto sob pagamento de fiança em março último, após mais de 100 dias detido, mas acabou preso novamente em abril, por novas acusações das autoridades. No mesmo mês, foi solto pela segunda vez, após pagamento de nova fiança. E agora aguarda o julgamento, previsto para 2020.

Ghosn estava à frente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Juntas, as 3 marcas foram o grupo que mais vendeu carros no mundo em 2017 e em 2018, daí a importância da prisão do brasileiro.

De família libanesa e cidadania francesa, nasceu no Brasil, em 1954, na cidade de Porto Velho (RO). Mais tarde, Carlos Ghosn se mudou para a França e cursou engenharia na Escola Politécnica e Escola de Minas de Paris.

Em 1996 entrou para a Renault, onde atuou como presidente do conselho e presidente executivo.

Em 1999, passou a exercer os mesmos cargos na Nissan, parceira da francesa. Também em 1999 teve início a aliança Renault-Nissan, idealizada por ele e que, anos depois, passou a contar também com a Mitsubishi.

Ghosn passou a ser considerado como um “titã da indústria” por salvar a Nissan da falência com uma estratégia radical (e bem-sucedida) de corte de custos no início dos anos 2000.

Em 2017, o executivo deixou a presidência da Nissan para dedicar-se às parceiras Renault e Mitsubishi, na qual também passou a ser presidente do conselho.

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https://www.osul.com.br/a-nissan-e-seu-ex-presidente-o-brasileiro-carlos-ghosn-assinam-acordo-para-pagarem-multa-nos-estados-unidos-eles-sao-acusados-de-esconder-mais-de-140-milhoes-de-dolares-de-investidores/ A Nissan e seu ex-presidente, o brasileiro Carlos Ghosn, assinam acordo para pagarem multa nos Estados Unidos. Eles são acusados de esconder mais de 140 milhões de dólares de investidores 2019-09-23
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