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Mundo Na reunião do clima, menina ativista encara Donald Trump

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A sueca Greta Thunberg, 16 anos, e Donald Trump na ONU. (Foto: Reprodução/Twitter)

O presidente dos EUA, Donald Trump, e a ativista sueca Greta Thunberg, 16, estiveram no mesmo recinto nesta segunda-feira (23) por alguns minutos. A imagem de Thunberg encarando Trump fez sucesso nas redes sociais.

Greta Thunberg é símbolo da juventude global que exige ação urgente contra a mudança climática, enquanto Donald Trump expressou repetidamente dúvidas a respeito do consenso científico sobre as causas do aquecimento global provocadas pelo homem, chegou a dizer que o fenômeno foi inventado pelos chineses e retirou os Estados Unidos do Acordo Internacional de Paris para reduzir a produção de gases de efeito estufa.

A aparição do presidente americano foi uma surpresa. Ele participaria de uma conferência separada sobre liberdade religiosa, mas passou primeiro pelo plenário da cúpula climática, onde ficou apenas alguns minutos.

Dezenas de líderes mundiais estavam discutindo medidas para tentar desacelerar tendências cada vez mais perigosas nas mudanças climáticas.

O democrata Julían Castro, do Texas, publicou o vídeo do encontro no Twitter com a legenda: “Acho que muitos de nós conseguem se identificar”.

ONU pede a países planos e menos discurso

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, recebeu nesta segunda-feira (23) chefes de Estados de cerca de cem países para a cúpula do clima.

O evento, na sede da ONU em Nova York, aproveitava a chegada dos líderes na véspera da Assembleia-Geral da ONU, que será aberta nesta terça (24).

O secretário-geral decidiu não oferecer espaço no palco para países que não tenham anunciado de antemão planos para aumentar suas metas climáticas. O critério vetava discursos de países como o Brasil, Estados Unidos, Austrália e Japão.

Segundo o porta-voz da secretaria-geral da ONU, Stephane Dujarric, os países haviam recebido uma carta em que Guterres pedia que chegassem à cúpula do clima “com planos, não com discursos”.

À imprensa, o secretário-geral enfatizou que não está bloqueando nenhum país de participar do evento, mas que apenas “aqueles com as propostas mais corajosas ganharão o palco”.

Apesar da ausência do governo do País no palco, uma jovem brasileira foi convidada. Paloma Costa Oliveira é coordenadora de clima da ONG Engajamundo, formada exclusivamente por jovens de até 29 anos e voltada à capacitação para o ativismo climático.

Ela foi convidada pela ONU para compor a mesa de abertura junto a Guterres e à adolescente sueca Greta Thunberg, que criou as greves estudantis pedindo ação dos líderes mundiais para conter as mudanças climáticas.

As metas apresentadas pelos países na assinatura do Acordo de Paris, em 2015, não são suficientes para conter os cenários mais desastrosos do aquecimento global. Segundo relatório divulgado no domingo (22) pela agência de meteorologia da ONU, a temperatura média mundial entre 2015 a 2019 deve ser a mais alta da história, em comparação com qualquer período de cinco anos já registrado.

O Itamaraty havia afirmado em nota que entregou à ONU um plano para cumprir as metas atuais, que já seriam muito ambiciosas.

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