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Mundo A Organização Mundial da Saúde defende a restrição de viagens contra a mutação do coronavírus

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. (Foto: Reprodução)

O Escritório Europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta terça-feira (22) uma reunião de seus membros para discutir estratégias de testes, redução da transmissão e comunicação sobre a cepa de coronavírus surgida no Reino Unido.

“Limitar as viagens para conter a propagação é prudente até que melhores informações estejam disponíveis. Cadeias de suprimentos para produtos essenciais e viagens essenciais devem continuar a ser possíveis”, disse o diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge, em sua conta no Twitter. Ele não revelou a data da reunião.

Vários países europeus fecharam temporariamente suas fronteiras aos viajantes do Reino Unido por causa da cepa, que parece ser transmitida “mais facilmente”, embora sua gravidade ainda não seja clara, segundo Kluge.

“Aumentar as medidas de prevenção é crucial”, acrescentou o chefe do escritório europeu da OMS.

Há poucos dias, o governo britânico reforçou as restrições à movimentação da população em Londres e no sudeste da Inglaterra devido ao alarmante aumento de casos do covid-19, que especialistas associam a uma nova variante do coronavírus altamente contagioso.

Novos testes

As empresas farmacêuticas Pfizer/BioNtech e Moderna vão testar a eficácia de suas vacinas contra a covid-19 em uma nova linhagem do coronavírus Sars-Cov-2 descoberta no Reino Unido. A AstraZeneca, que também conduzirá novos estudos, afirmou que a sua vacina desenvolvida com a Universidade de Oxford deve ser eficaz.

Segundo a agência de notícias Reuters, as parceiras Pfizer e BioNtech realizarão os novos testes antes de enviarem as 12,5 milhões de doses à União Europeia, o que está previsto para até o final do mês.

O executivo-chefe da BioNTech, Ugur Sahin, disse que a empresa espera obter os resultados dos testes contra a nova variante do vírus nas próximas duas semanas. “Tecnicamente somos capazes de fornecer uma nova vacina em seis semanas”, disse Ugur Sahin, cofundador do laboratório alemão.

“Não existe razão para estar preocupado ou alarmado até recebermos os dados”, disse Sahin.

A Moderna também irá testar a eficácia de sua vacina contra a nova variante do coronavírus. Em nota, a farmacêutica informou que os testes devem começar nas próximas semanas.

“Com base nos dados obtidos até o momento, esperamos que a imunidade induzida pela vacina da Moderna seja protetora contra as variantes descritas recentemente no Reino Unido. Iremos realizar testes adicionais nas próximas semanas para confirmar essa expectativa”, diz a nota da Moderna.

A AstraZeneca afirmou que a sua vacina “deve ser eficaz” contra a nova variante. Isso porque o seu imunizante contém o material genético da proteína Spike, responsável pela entrada do vírus nas células, e que as alterações no código genético na nova cepa não parecem alterar a estrutura desta proteína. Porém, a empresa não descartou a necessidade de estudos.

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