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Mundo A Organização Mundial da Saúde registra recorde de casos de coronavírus no mundo. O número passou de 228 mil em 24 horas

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Tedros Adhanom disse que as investigações sobre as origens da pandemia de covid-19 na China estão sendo prejudicadas pela falta de dados brutos sobre os primeiros dias da disseminação do vírus no local. (Foto: Divulgação/OMS)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou um novo recorde diário de casos globais da Covid-19 nesta sexta-feira (10), de acordo com relatório oficial. Foram 228.102 infecções confirmadas em 24h, sendo que os países com os maiores registros foram Estados Unidos, Brasil, Índia e África do Sul.

O recorde anterior ocorreu em 4 de julho, quando o planeta somou 212.326 casos em um dia. As mortes seguem estáveis: cerca de 5 mil diariamente.

Nesta semana, a OMS demonstrou preocupação com o avanço da pandemia de coronavírus durante a reunião dos estados-membros. A agência de saúde da ONU informou que os casos seguem fora de controle na maioria dos países.

“Na maior parte do mundo, o vírus não está sob controle, está piorando”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

Mais de 12 milhões de casos de coronavírus foram relatados desde o início da pandemia. Segundo a OMS, ao menos a metade deles foi registrada nas últimas seis semanas – a cada sete dias, o mundo registrou 1 milhão de novos casos da doença.

“A pandemia da Covid-19 não deixou nenhum país intocado. Ela humilhou a todos nós”, disse Tedros Adhanom.

Ainda durante a reunião, a OMS anunciou a criação de um grupo independente para analisar a evolução da pandemia e a resposta dos países contra o coronavírus. O grupo será co-presidido pela ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, Helen Clark, e pela ex-presidente da República da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf.

Profissionais da saúde

O chefe da agência de saúde da ONU lamentou as milhares de mortes pela pandemia e demonstrou solidariedade aos trabalhadores da linha de frente no combate ao coronavírus.

“Nunca esquecerei as imagens dos profissionais de saúde que usavam máscaras por tanto tempo que tinham marcas e machucados gravados no rosto, salvando vidas e arriscando as suas próprias. Perdemos muitos profissionais de saúde”, disse Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS.

A organização também demonstrou preocupação com as vacinas já existentes e com a falta de medicamentos nos países mais afetados pela pandemia.

“Centenas de milhões de crianças correm o risco de perder vacinas de rotina para tuberculose, pneumonia, sarampo, poliomielite, cólera, difteria e outras doenças”, alertou Tedros Adhanom. “Muitos países estão com poucos medicamentos para o HIV.”

Ele reforçou que a cobertura universal de saúde é essencial para a segurança coletiva: “A saúde para todos, que tem sido a marca registrada da OMS há mais de 70 anos, é a resposta”.

O diretor-geral da OMS ainda lembrou dos refugiados, que são um dos grupos mais vulneráveis à pandemia, e lamentou que ela tenha aumentado as desigualdades sociais. “A Covid-19 pode empurrá-los [os refugiados] para a beira do abismo”, disse.

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