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Mundo A paralisação do governo dos Estados Unidos aumenta a agonia dos servidores

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O presidente Donald Trump durante pronunciamento sobre a crise. (Foto: Shealah Craighead/Official White House)

O governo americano chegou no domingo ao 30.º dia de paralisação em razão do impasse entre a Casa Branca e os democratas sobre a promessa do presidente Donald Trump de construir um muro na fronteira com o México. Os 31 dias parados fazem com que além de ser a mais longa da história americana, a paralisação já comece a afetar seriamente os servidores, que ficaram sem receber salários, e a economia americana, que perde US$ 1,2 bilhão por semana.

Em Washington, a população flutua de 700 mil a 1 milhão de pessoas por dia em razão dos funcionários públicos que vão à cidade para trabalhar em setores do governo. Em entrevista, a prefeita, Muriel Bowser, se mostrou preocupada com o efeito da paralisação e da ausência de pessoas na cidade, cuja economia depende dos servidores públicos. “Isso afeta todos os negócios e serviços que essas pessoas utilizam, pelo fato de que os servidores não estão sendo pagos”, afirmou.

O impasse entre a Casa Branca e os democratas é em torno da previsão de US$ 5,7 bilhões de verba para construir o muro na fronteira com o México – proposta de campanha de Trump. Enquanto não aprovam um orçamento, 800 mil servidores federais estão sem remuneração. Cerca de metade está em licença, enquanto os demais trabalham de graça.

Turismo

Na capital americana, a mudança na dinâmica da cidade deixou as ruas vazias. Não só pelos funcionários federais que estão em licença ou com atividades limitadas, mas pela ausência de turistas. Os museus, gratuitos e em grande quantidade na região do chamado National Mall, fecharam as portas.

A pista de patinação aberta justamente no período de inverno nos jardins da Galeria Nacional está fechada. O museu é um dos 17 espaços culturais da rede Smithsonian afetado pela paralisação do governo.

Em várias partes dos EUA, imagens dos efeitos da paralisação estampam as páginas do noticiário. Nesta semana, servidores do setor de aviação protestaram no Aeroporto Internacional de Sacramento, na Califórnia, pelo fim da paralisação.

Alertas

Servidores do controle de imigração e segurança dos aeroportos estão trabalhando sem receber os salários para manter os serviços funcionado. Um dos terminais internacionais do Aeroporto de Miami chegou a fechar no fim de semana passado.

Parques nacionais estão fechados ou com serviços limitados. Em Washington, a coleta de lixo no National Mall, coração da cidade, fica a cargo de servidores federais. A prefeitura, no entanto, decidiu incluir o local na rota de coleta para evitar que a principal região da cidade fique suja. A coleta de lixo na área tem custado US$ 70 mil por semana para a prefeitura da cidade.

Outra consequência foi o alerta dos bancos americanos aos clientes. As instituições começaram a enviar avisos aos correntistas para que procurem a agência caso estejam afetados pela paralisação do governo.

A maior parte dos servidores públicos relata, em protestos, que não tem condições de pagar as contas básicas, como aluguel ou hipoteca. Para piorar o cenário, as famílias mais pobres poderão ficar sem receber a ajuda alimentar no fim de fevereiro, caso o impasse político entre Trump e os democratas não se resolva até lá.

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https://www.osul.com.br/a-paralisacao-do-governo-dos-estados-unidos-aumenta-agonia-de-servidores/ A paralisação do governo dos Estados Unidos aumenta a agonia dos servidores 2019-01-21
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