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Geral A Petrobras tem adesão de 22% dos funcionários a programas de demissão voluntária

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Contrato foi firmado entre o banco e a Petrobras e pode ter causado prejuízo de 18 milhões de dólares. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Petrobras registrou a adesão de cerca de 10 mil funcionários a planos de demissão voluntária, disse o presidente-executivo da companhia, Roberto Castello Branco, ao participar de uma transmissão ao vivo na quarta-feira (1º). O número representa cerca de 22% do quadro da companhia, que tem mais de 45 mil empregados, segundo ele.

A Petrobras informou atualização “sobre os Programas de Desligamentos Voluntários (PDVs) e Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI) implementados pela companhia como parte das ações de resiliência, com objetivo de maximizar a geração de valor para os acionistas”.

Além do PAI, programa de desligamento voltado aos empregados aposentáveis com vigência até 31/12/2023, a companhia implementou três outros PDVs: (i) PDV 2019 destinado aos aposentados pelo INSS até a data de promulgação da PEC 133 de 2019; (ii) PDV específico para empregados lotados em ativos/unidades em processo de desinvestimento; (iii) PDV exclusivo para os empregados que trabalham no segmento corporativo da empresa.

O PDV 2019, programa que detém o maior número de elegíveis, foi o primeiro a encerrar o ciclo de inscrições dos empregados no dia 30 de junho deste ano. Até o momento, o pacote de programas obteve uma ótima adesão dos empregados e está sendo considerado um sucesso pelo presidente da Petrobras Roberto Castello Branco.

Os programas de desligamento voluntário foram elaborados com a preocupação principal de respeitar o direito de livre escolha de nossos colaboradores. O resultado do PDV 2019 foi extremamente positivo com 94% de adesão, dos 10.053 empregados elegíveis, tivemos 9.405 inscritos. Consolidando os demais programas atingimos 10.082 inscrições, o que representa 22% do atual quadro de empregados. Desse modo, contribuindo para a redução permanente da estrutura de custos da companhia, o que nos ajuda a enfrentar com sucesso um cenário de preços mais baixos do petróleo no longo prazo”, afirma Castello Branco.

A Petrobras estima uma “redução de custo de pessoal até 2025 em torno de R$ 4 bilhões por ano com a saída dos 10.082 inscritos nos programas. O retorno adicional (custo evitado de pessoal de R$ 22 bilhões menos o desembolso com as indenizações de R$ 4 bilhões) será de aproximadamente R$ 18 bilhões até 2025”.

A empresa destaca que o impacto esperado das indenizações no caixa da companhia não será imediato em 2020, mas sim diluído ao longo dos próximos três anos. “Isso porque, no PDV 2019, existem categorias com saída prevista em até 24 meses, o que diluirá os desligamentos no tempo. Além disso, a companhia optou por diferir o pagamento das indenizações em duas parcelas, sendo uma no momento do desligamento e a outra em julho de 2021 ou um ano após o desligamento, o que for maior”, informou a Petrobras.

A Petrobras reforça o seu compromisso com a transparência e o respeito a todos os seus empregados. Essas medidas buscam a maximização de valor aos acionistas e estão alinhadas com os cinco pilares estratégicos da companhia: (a) maximização do retorno sobre o capital empregado; (b) redução do custo do capital; (c) busca incessante por custos baixos; (d) meritocracia; (e) respeito às pessoas e ao meio ambiente e foco na segurança de suas operações”, diz a estatal.

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https://www.osul.com.br/a-petrobras-tem-adesao-de-22-dos-funcionarios-a-programas-de-demissao-voluntaria/ A Petrobras tem adesão de 22% dos funcionários a programas de demissão voluntária 2020-07-03
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