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Brasil A Polícia Federal indiciou seis hackers por causa da invasão de celulares que atingiu o ministro Sérgio Moro

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Investigações referem-se a desvios em contratos na área da saúde envolvendo organizações sociais. (Foto: Divulgação/PF)

A PF (Polícia Federal) indiciou seis pessoas investigadas por invasão de celulares de autoridades. O indiciamento significa que a PF concluiu que há indícios suficientes de que eles cometeram os crimes investigados, como formação de organização criminosa e interceptação de comunicação telemática.

Os indiciados são: Walter Delgatti Neto (invasão criminosa, interceptação de dispositivo eletrônico e organização criminosa); Gustavo Santos (invasão criminosa, interceptação de dispositivo eletrônico e organização criminosa); Danilo Marques (invasão criminosa, interceptação de dispositivo eletrônico e organização criminosa); Suelen Priscila de Oliveira (organização criminosa); Thiago Eliezer Martins (invasão criminosa, interceptação de dispositivo eletrônico e organização criminosa); e Luiz Henrique Molição (invasão criminosa, interceptação de dispositivo eletrônico).

Walter Delgatti, o casal Gustavo Santos e Suelen Oliveira, e Danilo Marques foram presos em julho, na Operação Spoofing, que investiga as invasões de celulares. Thiago Eliezer e Luiz Henrique Molição foram presos na segunda fase, em setembro.

Entre as autoridades que tiveram os celulares invadidos, de acordo com a polícia, estão procuradores da Operação Lava-Jato e o ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Em depoimento à polícia, Walter Delgatti disse que entrou nas contas do aplicativo Telegram de procuradores e que repassou mensagens ao site The Intercept Brasil, que publicou uma série de reportagens com diálogos entre as autoridades.

O relatório sobre a investigação, assinado pelo delegado Luiz Flávio Zampronha, foi enviado à Justiça Federal em Brasília nesta quarta-feira (18). O próximo passo é a Procuradoria da República em Brasília decidir se vai apresentar denúncia sobre o caso. A denúncia tem que ser aceita pela Justiça para os investigados se tornarem réus e responderem a processo.

Delação premiada

A PF vai fazer novas investigações sobre o caso, baseadas na delação premiada de Luiz Henrique Molição.

O estudante de Direito teve a delação homologada no início deste mês, pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal.

Ao homologar (validar) o acordo de delação, o juiz considera que o delator não sofreu coação e confirma a punição negociada por ele com o órgão de investigação (Polícia Federal ou Ministério Público) em troca das informações que forneceu.

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