Sábado, 27 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
22°
Patches of Fog

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo A Rússia aprova o primeiro medicamento para o coronavírus para venda em farmácias

Compartilhe esta notícia:

Pesquisa de drogas contra a doença se mostrou mais difícil do que a de vacina. (Foto: Reprodução)

A Rússia aprovou o tratamento Coronavir, da farmacêutica russa R-Pharm, para pacientes ambulatoriais com infecções leves a moderadas por Covid-19 e o medicamento antiviral pode começar a ser vendido em farmácias no país já na próxima semana, segundo informações da própria empresa nesta sexta-feira (18). Será necessário, apenas, uma receita médica.

A aprovação do Coronavir como medicamento prescrito segue o sinal verde para outro medicamento russo para Covid-19, o Avifavir, em maio, mas que ainda não está à venda em farmácias. Ambos são baseados na substância favipiravir, que foi desenvolvida no Japão e é amplamente utilizado como base para tratamentos virais.

O anúncio da R-Pharm é outro sinal de que a Rússia está se esforçando para assumir a liderança global na corrida contra o vírus. Ela já está exportando seus testes para detecção do Sars-CoV-2 e fechou parcerias internacionais para o fornecimento de sua vacina Sputnik-V.

A R-Pharm disse que recebeu aprovação para o Coronavir após os ensaios clínicos de Fase 3 envolvendo 168 pacientes com Covid-19. O grupo de teste é considerado pequeno pela comunidade científica. O regulador europeu de saúde na sexta-feira liberou o uso do esteroide dexametasona no tratamento de pacientes com a doença após um estudo realizado por pesquisadores do Reino Unido em milhares de pacientes.

O medicamento foi aprovado pela primeira vez para uso em hospitais em julho. A R-Pharm iniciou negociações com farmácias sobre pedidos, disse o porta-voz da empresa, com o fornecimento de Coronavir previsto para começar na próxima semana.

Desconfiança 

Os pré-requisitos para uma vacina contra o coronavírus são claros: ela tem que ser eficaz, segura, acessível e estar rapidamente disponível. São critérios básicos que se aplicam sem exceção a todos os pesquisadores que trabalham há meses e sob elevada pressão.

Por isso foi grande o espanto quando a Rússia anunciou, em meados de agosto, a Sputnik 5 como a primeira vacina contra o coronavírus. O principal ponto de desconfiança é que a substância ativa praticamente não foi testada clinicamente e o teste de segurança foi deixado de lado.

Há, além disso, sinais crescentes de que os dados nos quais a vacina se baseia foram deliberadamente manipulados. Em carta aberta, cerca de 40 pesquisadores de Europa, Estados Unidos, Canadá e da própria Rússia questionam a autenticidade das informações sobre a vacina publicadas na revista Lancet no início de setembro.

Chamaram particularmente a atenção dos pesquisadores os padrões repetidos de números, marcados em cor na carta aberta. Embora as diferentes pessoas testadas tenham recebido formas completamente diferentes da vacina, todas elas tinham exatamente o mesmo nível de anticorpos em seu sangue em dias diferentes. Isso, por si só, já pareceu estranho para os pesquisadores.

Segundo os especialistas, além disso, não é possível ser apenas uma coincidência que também o valor das células T que combatem o Sars CoV-2 seja idêntico nas pessoas supostamente testadas com a vacina.

Os autores da carta aberta endereçada à Lancet, encabeçada pelo renomado biólogo molecular Enrico Bucci, afirmam que, do ponto de vista estatístico, os resultados são altamente improváveis. Na verdade, afirmam, eles foram provavelmente manipulados.

“É como jogar dados e obter exatamente a mesma sequência de números várias vezes”, afirmou Bucci ao jornal Moscow Times.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Os Estados Unidos proibirão o TikTok e o WeChat a partir deste domingo
Movimento nos Estados Unidos incentiva mulheres a falar abertamente sobre aborto
https://www.osul.com.br/a-russia-aprova-o-primeiro-medicamento-para-o-coronavirus-para-venda-em-farmacias/ A Rússia aprova o primeiro medicamento para o coronavírus para venda em farmácias 2020-09-18
Deixe seu comentário
Pode te interessar