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Saúde A trombose afeta uma em cada quatro pessoas no mundo

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A trombose, geralmente, se manifesta como um quadro de dor na perna. (Foto: Reprodução)

De acordo com a a International Society on Thrombosis and Haemostasis (ISTH), a trombose afeta uma em cada quatro pessoas no mundo, provando que é muito mais comum do que imaginamos. Nestas últimas semanas, Anitta foi diagnosticada e internada com a doença, iniciando o tratamento.

Para quem não sabe, os chamados eventos tromboembólicos se dão quando ocorre a coagulação de sangue no interior do vaso sanguíneo, os chamados trombos. E sabe por que ter isso no seu corpo é tão perigoso? Porque esse coágulo pode se desprender e bloquear o fluxo de sangue de artérias ou veias. É daí que podem pintar três complicações graves: a embolia pulmonar, o infarto ou AVC (acidente vascular cerebral).

No funcionamento normal do sistema sanguíneo, o sangue oxigenado sai do coração e é distribuído pro corpo inteiro, através das artérias, e volta para o pulmão, sem oxigênio, através das veias. A trombose é uma situação em que o sangue se coagula, dentro da veia, e não volta pro coração”, explica Nelson Wolosker, cirurgião vascular do Hospital Albert Einstein. Segundo o médico, o maior risco é o coágulo se soltar, subir e entrar no pulmão, gerando problemas respiratórios, como embolia pulmonar, e pode até ser fatal.

Como ela age?

Nem toda dor na perna é trombose, mas ao primeiro sinal de inchaço, consulte um médico. “Normalmente a perna incha muito de uma vez só e fica dolorida ao ponto de você não conseguir pisar. No pronto-socorro, é feito um exame de ultrassom que identifica o coágulo”, conta Wolosker. Apesar da seriedade da doença, o cirurgião explica que “se faz o diagnóstico rápido e se trata rápido – o tratamento, que dura de 3 a 6 meses, em 99% dos casos é medicação anticoagulante e o risco de embolia e dos coágulos expandirem, cai pela metade, logo no começo do tratamento. Além do remédio, nesse período, é necessário usar meia elástica”. A boa notícia é que, se cuidando, provavelmente não terá reincidência.

Como evitar?

Já para evitar a trombose, o especialista é enfático: “Evita-se sendo saudável! Além de tendência genética, os principais fatores de risco são sedentarismo e obesidade. Cigarro e doenças como câncer também aumentam o risco”. Já quem tem tendência genética, deve ficar atento a algumas situações cotidianas, como viagem de avião. “Um voo de 12h ou uma viagem de carro longa são suficientes para chegar com trombose no destino, por isso é importante beber bastante água e sempre se levantar ou parar um pouco para andar”, finaliza.

Será que tenho tendência a ter trombose?

Só quem poderá dar essa resposta é o seu ginecologista. Antes de escolher o método contraceptivo, é importante que o profissional faça uma anamnese, ou seja, que investigue possíveis fatores de risco para trombose.

Trombose x Anticoncepcionais

As mulheres com histórico familiar ou pessoal de trombose possuem uma predisposição para a formação de trombos. O mesmo vale para quem sofre de obesidade, deficiências nos fatores coagulantes, ou mesmo é fumante e/ou sedentária. “Pra se ter uma ideia de como fatores de risco associados podem ser perigosos, estudos evidenciaram que mulheres fumantes que tomam anticoncepcionais combinados tem um risco quase nove vezes maior de trombose”, informa a ginecologista, Cidinha Ikegiri.

Agora, se você faz parte deste time, saiba que os anticoncepcionais orais combinados que constituem a maioria das pílulas hoje no mercado são contraindicados a mulheres com fatores de risco para trombose. “Isso inclui trombofilias confirmadas, tabagismo com mais de 15 cigarros/dia ou histórico pessoal anterior de trombose.”

Por potencializarem o risco de complicações, os contraceptivos hormonais também não são recomendados para quem tem histórico de crises de enxaqueca, pressão alta e cirurgia de grande porte com imobilização.

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https://www.osul.com.br/a-trombose-afeta-uma-em-cada-quatro-pessoas-no-mundo/ A trombose afeta uma em cada quatro pessoas no mundo 2020-07-13
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