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Economia A última semana antes das eleições teve fortes reflexos no mercado financeiro

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O dólar registrou fortes quedas e a Bolsa teve uma alta acentuada. (Foto: Reprodução)

A última semana antes das eleições teve fortes reflexos no mercado financeiro. Com as pesquisas indicando a consolidação da liderança do candidato Jair Bolsonaro (PSL) que o mercado vê como uma opção mais “amigável” que o segundo colocado, Fernando Haddad (PT) o dólar registrou fortes quedas e a Bolsa teve uma alta acentuada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No acumulado da semana, a moeda americana se desvalorizou 4,81% – a maior queda para o período desde a primeira semana de março de 2016. No caso da B3, o Ibovespa, principal índice de ações, registrou uma alta de 3,75%, fechando aos 82.321 pontos – mesmo com a queda de 0,76% de sexta-feira.

Os negócios foram robustos e somaram R$ 14,9 bilhões. Com o resultado, o Ibovespa encerra a semana com ganho acumulado de 3,75%. As altas mais significativas no período estiveram justamente nos papéis do chamado “kit eleição”, como Banco do Brasil ON (+21,36%), Eletrobrás PNB (+21,43%) e Petrobrás PN (+13,61%).

A reta final polarizada e repleta de incertezas das eleições de 2018 para presidente gerou nos mercados um movimento atípico. Ao contrário da maioria das eleições dos últimos 20 anos, os ativos apresentaram volatilidade significativa nos cinco dias antes do primeiro turno.

Diferença

Apesar de a diferença entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT) ter subido de 11 para 13 pontos na última pesquisa Datafolha, investidores evitaram apostar numa vitória do capitão da reserva já no primeiro turno. Assim, preferiram recolher parte dos lucros obtidos nas últimas semanas, antecipando-se a alguma surpresa negativa que possa gerar uma correção mais forte na segunda-feira.

“Pela abertura, parecia que teríamos um dia positivo. Mas se pensarmos no nível atual dos preços, vemos que o atual quadro eleitoral – mais favorável a uma agenda reformista – já está em boa parte precificado”, disse Daniel Xavier, economista-chefe do DMI Group.

Para Xavier, apesar de o Ibovespa ter mostrado uma acomodação nos dois últimos pregões, é importante observar que isso ocorre em um nível superior à média de setembro, mês em que o índice oscilou entre 74 mil e 80 mil pontos. Para ele, o atual nível de pontos precifica um quadro “um pouco mais construtivo para as reformas econômicas”, em um cenário em que haverá segundo turno.

“A média das pesquisas divulgadas nesta semana aponta Jair Bolsonaro com 32% das intenções de voto e Fernando Haddad com 22%. Há, portanto, um delta de 10 pontos entre eles. Na segunda-feira, o mercado deve reagir à diferença efetivamente mostrada nas urnas. Se ela ficar abaixo de 10 pontos, é possível que haja uma reação negativa”, disse.

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https://www.osul.com.br/a-ultima-semana-antes-das-eleicoes-teve-fortes-reflexos-no-mercado-financeiro/ A última semana antes das eleições teve fortes reflexos no mercado financeiro 2018-10-06
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