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Brasil A vacina da Moderna garante a produção de anticorpos por, pelo menos, seis meses após a segunda dose

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Em resultado preliminar, pesquisadores identificaram produção de anticorpos em 33 voluntários por cerca de 200 dias após a imunização. (Foto: Reprodução)

A vacina da Moderna garante produção de anticorpos em adultos por, pelo menos seis meses, após tomar a segunda dose, aponta estudo publicado na revista científica The New England Journal of Medicine. O acompanhamento, realizado junto a 33 voluntários adultos saudáveis, integra a primeira fase de testes para identificar a durabilidade da imunização, elaborada com coleta diária de amostras de taxas de anticorpos.

Pesquisadores apontam que a atividade de defesa dos anticorpos se manteve alta até o dia 209, último avaliado pelo estudo, observação feita a partir de teste específico para detecção de anticorpos específicos que, no caso do coronavírus, inibem a atuação da proteína Spike, que viabiliza a entrada do coronavírus nas células humanas.

A pesquisa aponta ainda que o tempo médio para que a neutralização da Covid-19 após a vacinação pela Moderna caia pela metade é de 202 dias. A concentração de anticorpos não neutralizantes (responsável por identificar o vírus e recrutar outras células do sistema imune para neutralizá-lo) contra a Covid-19, por outro lado, se reduz à metade em 52 dias, e a de anticorpos neutralizantes (que atuam na neutralização da carga viral), em cerca de 69 dias.

Os resultados são consistentes com observações feitas de pacientes com Covid-19 até 8 meses depois de apresentarem os primeiros sintomas. Entretanto, os responsáveis pelo estudo vão seguir investigando o efeito da aplicação de uma terceira dose do imunizante para estender a atuação dos anticorpos contra emergentes novas cepas do vírus.

O imunizante da Moderna, assim como a vacina da Pfizer, são as únicas disponíveis no mercado internacional produzidas a partir de RNA mensageiro, uma nova tecnologia para desenvolvimento de vacinas. Neste mês, a Pfizer também apresentou estudos preliminares que avaliam a eficácia da imunização por ao menos seis meses, depois de tomar a segunda dose.

Segunda dose

A França vai aplicar uma segunda dose com as vacinas da Pfizer ou Moderna nas pessoas com menos de 55 anos que receberam a primeira dose da AstraZeneca, anunciou a autoridade de saúde do país. A França suspendeu em 19 de março a aplicação da vacina da AstraZeneca em pessoas com menos de 55 anos após a detecção de casos de trombose na Europa. Porém, antes do anúncio quase 600 mil pessoas, sobretudo profissionais da saúde, receberam a primeira dose.

“É absolutamente coerente dizer que não se recomenda a vacina a pessoas com menos de 55 anos enquanto esperamos para saber mais (…). Se receberam a primeira dose e têm menos de 55 anos, vamos oferecer outra vacina”, afirmou o ministro da Saúde, Olivier Véran. “Eu mesmo estou neste grupo”, completou o ministro de 41 anos, que recebeu a primeira dose do fármaco da AsttraZeneca em 8 de fevereiro devido a sua profissão de neurologista.

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