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Mundo A Venezuela aumentou o preço da gasolina na fronteira e subiu impostos

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Decisão se deu após fim do prazo dado ao ditador Maduro para que convocasse novas eleições. (Foto: Reprodução)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou um aumento nos preços dos combustíveis em 41 municípios na fronteira com a Colômbia, a partir da próxima terça-feira (4), no que disse ser uma tentativa de desencorajar o contrabando. “Vou deixar mais cara a gasolina na fronteira colombiana. Já nos roubaram o suficiente”, afirmou Maduro em um post nas redes sociais. Não foi informado o valor exato do aumento.

Maduro já havia sinalizado que implementaria a medida, como parte de um pacote econômico que incluiu o corte de cinco zeros da moeda local, que passou a ter seu valor atrelado a uma criptomoeda estatal ligada ao preço do petróleo.

Os preços dos combustíveis são um tema sensível no país. Em 1989, durante o governo de Carlos Andrés Pérez, um aumento, acoplado a medidas de austeridade e privatizações, resultou em uma revolta popular conhecida como Caracazo.

Maduro disse que, nos próximos dias, anunciará detalhes de um novo esquema de preços para hidrocarbonetos e um subsídio direto a venezuelanos portadores do cartão nacional, uma identidade que dá ao portador acesso a programas sociais.

O ministro da Fazenda, José David Cabello, anunciou um aumento no IVA (Imposto de Valor Agregado), de 12% para 16%. Estão isentos itens como alimentos e remédios, em falta no país. O imposto sobre transações financeiras sobe de 0,75% para 1%.

“[O aumento] Se dirige aos grandes contribuintes especiais, um universo de aproximadamente 140 mil empresas, pessoas jurídicas, que geram riqueza acima da média”, afirmou Cabello. Segundo ele, os ajustes “favorecerão os mais despossuídos, o povo”.

Informações inverídicas

O governo da Venezuela informou ao Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) que há um “plano internacional” cujo objetivo é promover informações inverídicas sobre o êxodo de venezuelanos para desestabilizar o país. De acordo com a vice-presidente Delcy Rodríguez, a intenção é promover a “intervenção militar”.

Delcy Rodríguez convocou uma entrevista coletiva de imprensa para informar que houve uma reunião com os representantes do Acnur para mostrar os “números da realidade contrastante” com o divulgado internacionalmente.

Porém, os governos vizinhos à Venezuela rebatem os dados. Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia informam que a chegada de imigrantes venezuelanos é diária. No território brasileiro, o cálculo é que de 600 a 800 venezuelanos cheguem diariamente ao País. No entanto, a vice-presidente afirmou que apenas 5% dos venezuelanos que deixam o país pensam em fixar residência em nações vizinhas. Delcy Rodríguez ressaltou que há um “fenômeno migratorio que é mundial” semelhante ao que ocorre com os migrantes internos dos países.

Senador americano

O senador republicano Marco Rubio evocou a opção militar na Venezuela, ao afirmar que “as circunstâncias mudaram” e que atualmente há argumentos para considerar que o governo de Nicolás Maduro uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos e da região. “Acho que as Forças Armadas dos Estados Unidos apenas são utilizadas em caso de ameaça à segurança nacional”, disse Rubio ao canal hispânico Univisión.

“Penso que há um argumento muito forte que pode fazer neste momento com que a Venezuela e o regime de Maduro tenham se tornado uma ameaça à região e, inclusive, aos Estados Unidos”, prosseguiu o legislador americano. Ele esclareceu que “por meses e por anos” defendeu uma opção “não militar e pacífica” na Venezuela, mas que agora “as circunstâncias mudaram”.

O senador pela Flórida, filho de pais cubanos, é um ferrenho crítico do governo Maduro e é uma das vozes mais influentes em Washington com relação à política americana sobre Cuba e Venezuela. Ele afirmou ter discutido o tema com o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton.

Em relação ao encontro, destacou: “(O governo de) Maduro é um governo que apoia narcotraficantes, guerrilheiros e grupos terroristas que estão ameaçando a estabilidade da Colômbia e estão desestabilizando vários países”.

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