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Geral A viúva e a filha de Marielle entraram com uma ação contra a desembargadora que reiterou as ofensas à vereadora

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A juíza disse que Marielle tinha relação com o tráfico de drogas, o que não era verdade. (Foto: Reprodução)

A desembargadora Marília Castro Neves, que difamou a memória da vereadora assassinada Marielle Franco, responderá a mais um processo. Luyara e Mônica, filha e viúva de Marielle, respectivamente, entraram  com uma ação contra a magistrada. É que Marília, segundo o advogado João Tancredo, reiterou “a ofensa que fez a Marielle em uma tentativa de desculpas à professora com Síndrome de Down”. Na causa,  os advogados João Tancredo e Evelyn Melo Silva.

STJ acata queixa-crime

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) deu prosseguimento a um pedido de queixa-crime contra a desembargadora que espalhou mentiras contra Marielle Franco. Dessa vez, a magistrada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Marília Castro Neves foi acusada pelo deputado federal Jean Wyllys, do PSOL Fluminense, de Injúria Majorada.

A desembargadora publicou na redes sociais que o parlamentar deveria ser fuzilado em um paredão. A ministra Nancy Andrighi deu um prazo de 15 dias para a juíza se defender da acusação. Em seguida, o STJ decidirá se aceita ou não a queixa-crime. A magistrada é alvo de outro processo no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), por espalhar mentiras após o assassinato da vereadora Marielle Franco. A juíza disse que Marielle tinha relação com o tráfico de drogas, o que não era verdade.

Mudança de plano nas eleições

Mudança de planos no PSOL. Até então cotada para ser vice na chapa de Tarcísio Motta ao governo do estado, a vereadora de Niterói Talíria Petrone tentará se eleger deputada federal. O partido acredita que a professora de História herdará a luta (e os votos) de Marielle Franco, assassinada em 14 de março. Amiga da parlamentar executada, Talíria também é negra, feminista e a favor da diversidade sexual.

Junto com Marcelo Freixo, a vereadora mais votada de Niterói é apontada como puxadora de votos para a legenda em Brasília. A manobra, porém, cria um impasse: quem ocupará a posição de vice na chapa de Tarcísio ao Palácio Guanabara? Até o momento, o PSOL estuda nomes como os de Renata Souza e Mônica Francisco. Ambas são negras, oriundas de favelas (Maré e Borel) e integravam a equipe de Marielle.

“Marielle em São Paulo”

Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo e candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, já definiu o perfil de quem ele deseja como vice. Ele está em busca de uma mulher, jovem e negra, ao estilo Marielle Franco, a vereadora carioca executada no mês passado.

Aliás, a prudência sugere que Lula não procure saber sobre Marinho, nome escolhido para disputar o governo paulista por obra e ordem do ex-presidente. Lula precisava de alguém que se topasse desistir da candidatura caso o partido tivesse que negociar a chapa em nome do projeto nacional.

Com o homem forte preso, agora Marinho passou a alardear que não sai do páreo nem para atender a um apelo divino. Mas é apenas discurso. Se Lula mandar, ele obedece na hora.

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