Sexta-feira, 28 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 28 de dezembro de 2015
No futebol internacional, 2015 será lembrado pelo trio Messi, Neymar e Suárez à frente do Barcelona, o campeão mundial. No entanto, ficará marcado mesmo pela derrocada de outro trio – Joseph Blatter, Michel Platini e Jérôme Valcke –, cujos integrantes deixaram de ser os homens mais poderosos do esporte mais popular do planeta. Quem supôs que o ano mais turbulento da história da Fifa (entidade máxima do futebol) havia acabado se enganou. Na semana que passou, soube-se que Blatter se despede da cúpula do esporte de modo melancólico.
O suíço, que presidiu a entidade entre junho de 1998 e outubro deste ano, foi banido por oito anos do futebol pelo Comitê de Ética da Fifa. Com 79 anos e pouca chance de reverter a decisão, Blatter dá adeus ao enorme poder que cultivava. “Sinto muito que eu esteja sendo tratado como saco de pancadas”, afirmou.
Também foi banido por oito anos o ex-jogador Michel Platini, que comandou a Uefa entre janeiro de 2007 e outubro deste ano. O poder do francês, 60 anos, não se mede só pelo comando da confederação europeia, mas também porque era favorito a suceder Blatter. O Comitê de Ética considerou os dois dirigentes culpados por “conflito de interesses” e “gestão desleal”. A Procuradoria da Suíça também investiga o processo de escolha das Copas de 2018 e 2022 para a Rússia e Qatar, respectivamente. Em outubro, Blatter, Platini e Valcke – secretário-geral da Fifa – já tinham sido suspensos.