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Colunistas Afinal, porque a esquerda ainda dá as cartas no Ministério da Educação?

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Ex-ministro Milton Ribeiro (D) disse ter recebido ligação do presidente: “Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão em casa”. (Foto: Agencia Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O Governo Jair Bolsonaro tem enfrentado enormes dificuldades para furar o bloqueio da esquerda no MEC, que aparelhou e se apoderou do comando da maioria das instituições de ensino superior do Brasil. No caso do Ministério da Educação, o caso é emblemático: ao ministro Milton Ribeiro, todas as demandas encaminhadas pelas universidades, passam pelo filtro de um conhecido personagem da esquerda: o secretário do Ensino Superior Wagner Villas Boas, que desde o governo Lula ocupa postos-chave no governo.

O fenômeno ocorre em outras áreas do MEC. Mas, no caso específico da Secretaria de Ensino Superior, depois de trabalhar diretamente no gabinete do ex-presidiário Lula na presidência da República, Wagner chegou ao MEC em 2005 apadrinhado por Aloisio Mercadante, e desde então ocupou diversos cargos estratégicos no ministério, com breve ausência no governo Temer, até retornar no governo Bolsonaro, pelas mãos de um misterioso e poderoso padrinho. Padrinho tão poderoso, que escapou de mera análise do currículo, e instalou um quadro importante da esquerda no cargo de Secretário de Ensino Superior, onde tem hoje o controle das demandas de reitores de todo o país.

Assim, supor que o governo Bolsonaro controla o MEC é tão equivocado como supor que a direita assumiu o comando da Universidade Federal do Rio Grande do Sul onde o que ocorreu foi apenas, (à exceção da vice-reitora Patrícia Pranke, única integrante da direita), a mera troca do comando do PCdoB por militantes do PT trazidos pelo reitor Carlos Bulhões.

Acredite: a Petrobras vai baixar o preço da gasolina

Os brasileiros, acostumados receber de imediato os repasses da Petrobras pelas variações internacionais do preço dos combustíveis, terão uma novidade. A estatal anunciou que, a partir da redução no mercado internacional, vai repassar a redução no preço médio da gasolina vendida para as distribuidoras, de R$ 3,19 para R$ 3,09 o litro. O novo valor representa uma diminuição de pouco mais de 3% (R$ 0,10 por litro) e começa a valer na quinta-feira, 16. Já é um sinal de que a estatal paga e recebe de acordo com a banca internacional. Antes, só repassava os aumentos e esquecia de determinar as reduções nos preços do mercado.

Processo de cassação só em 2022

Para evitar qualquer margem de nulidade, o deputado Elton Weber, relator do processo de cassação do deputado Ruy Irigaray na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), concedeu prazo de cinco sessões para a defesa se manifestar. Isso joga o caso para o próximo ano, com a mesa diretora comandada pelo petista Valdeci Oliveira. Ontem, os deputados da base do governo não deram quorum para a reunião da CCJ para evitar pedidos de preferência de projetos na ordem do dia da próxima semana. Os sinais da cassação, porém, são evidentes, segundo relato da maioria dos deputados. Resta saber se o PT e a oposição farão isso rapidamente ou utilizarão politicamente o caso de Ruy, deputado de direita, prolongando deliberadamente a tramitação do processo.

A pauta de fim de ano no Legislativo

Com a pauta da Assembleia Legislativa trancada, o governo gaúcho prepara uma estratégia para assegurar a aprovação até 21 de dezembro, antes do recesso, de três projetos considerados prioritários e polêmicos: o plano de carreira dos servidores da Brigada Militar, os reajustes do magistério e do piso estadual, com a brutal diferença entre professores em sala de aula e aposentados, e a regionalização do saneamento, projeto que cria duas Unidades Regionais de Saneamento Básico, uma englobando os municípios atendidos pela Corsan e outra com os demais, que possuem serviços próprios. Nesse caso, há uma dificuldade extra: Das 317 prefeituras com serviços contratados da Corsan, apenas 20 assinaram os aditivos contratuais com a companhia, pré-requisito para permitir o cumprimento das metas de fornecimento de água e esgoto previstas no Marco Civil do Saneamento.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/afinal-porque-a-esquerda-ainda-da-as-cartas-no-ministerio-da-educacao/ Afinal, porque a esquerda ainda dá as cartas no Ministério da Educação? 2021-12-15
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