Quarta-feira, 07 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 8 de novembro de 2015
A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) monitora mensagens de convocações para a greve dos caminhoneiros, compartilhadas por supostos motoristas de caminhão. As investigação da Abin são repassadas para o Ministério dos Transportes, responsável pelas negociações com a categoria.
De acordo com auxiliares do ministério, o teor das mensagens reforçam que a ameaça de greve é para atingir o governo e a imagem da presidenta Dilma Rousseff, diferentemente da greve de março, cuja pauta tinha um teor mais econômico.
Representantes do Ministério dos Transportes têm feito reuniões com os caminhoneiros responsáveis pelas paralisações no início do ano e acreditam que eles não se envolverão em nova greve, o que pode amenizar a situação para o governo. Apesar das mensagens que circulam pelo WhatsApp com informações de rodovias que já estariam paradas, o Ministério da Justiça garantiu que a PF (Polícia Federal) ainda não identificou qualquer bloqueio nas estradas federais.
O presidente do Sincopetro, José Alberto Gouveia, que representa os donos de postos de São Paulo, está muito preocupado: “Se a greve dos caminhoneiros começar na segunda-feira poderá deixar os postos sem produto, já que as vendas são mais fortes nos fins de semana e não sabemos se os caminhões poderão sair das bases das distribuidoras para o reabastecimento dos postos”, disse. (AG)