Quinta-feira, 28 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil A Agência Nacional do Petróleo vai ouvir os consumidores sobre os reajustes nos preços dos combustíveis no País

Compartilhe esta notícia:

Diretor-geral diz que o órgão não vai interferir na liberdade de formação dos preços. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Nessa terça-feira, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) anunciou que vai abrir uma TPC (Tomada Pública de Contribuições) para ouvir os consumidores sobre a periodicidade dos reajustes de combustíveis no País.

De acordo com o órgão regulador, as sugestões serão coletadas a partir da próxima segunda-feira, com um prazo que se estenderá até o dia 2 de julho. O procedimento é similar ao de uma consulta pública, aberta a qualquer cidadã brasileiro.

À noite, o engenheiro Décio Oddone, diretor-geral da ANP, concedeu uma rápida entrevista à imprensa. Ele ressaltou que o objetivo da iniciativa é definir em conjunto com a sociedade um período mínimo para repasse dos reajustes dos combustíveis das refinarias e dos importadores de combustíveis às distribuidoras, assim como das destas para os postos. Esses últimos, segundo ele, são livres porque têm custos e estruturas diferentes.

“A periodicidade do repasse dos reajustes dos combustíveis se converteu em um tema de grande interesse para a sociedade brasileira, que demonstrou que deseja uma maior estabilidade dos preços. O setor de petróleo e gás vem atravessando a sua maior transformação em décadas”, disse.

Oddone explicou que a expectativa é de que uma resolução seja publicada no Diário Oficial da União entre 40 a 60 dias a partir do início da tomada pública. De acordo com o dirigente, a resolução pode ser publicada na primeira quinzena de agosto.

“A ANP não vai interferir na liberdade de formação dos preços”, assegurou Oddone. “Vamos apenas regular um mercado imperfeito onde há, de fato, um monopólio.”

O executivo negou que a medida seja uma intervenção da ANP nos preços da Petrobras. “O que vemos hoje é que os repasses estão sendo questionados pela sociedade, o que cria um grau de instabilidade que não contribui para a atração de investimentos”, disse Oddone, frisando que os preços finais continuarão livres.

O objetivo final da resolução (que, segundo Oddone, só irá prevalecer até que haja competição no refino) é que o País possa atrair investimentos para o setor. A estimativa da agência reguladora é que sejam necessários R$ 2,5 trilhões em investimentos nos próximos dez anos.

Política questionada

Após a greve dos caminhoneiros, que criticavam o preço do diesel, a política de reajustes da Petrobras, adotada desde 3 de julho do ano passado, foi posta em xeque. O diesel deixou de ter mudanças quase diárias e passará a ter reajustes mensais. Cresceu, entretanto, a pressão no Congresso, por ser ano eleitoral, para que a gasolina também tenha seu preço congelado por 30 dias.

Na segunda-feira, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, admitiu que o governo pode rever a forma de repassar ao consumidor o preço dos combustíveis, sobretudo o da gasolina. Mas reafirmou que o caixa da Petrobras não será afetado.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

A Compra do Walmart envolveu “alguns bilhões de reais”, disse sócio da Advent
Aplicativo da Oi inclui o 9º dígito automaticamente nos celulares que mudarão a partir do dia 06 de novembro
https://www.osul.com.br/agencia-nacional-do-petroleo-vai-ouvir-os-consumidores-sobre-os-reajustes-nos-precos-dos-combustiveis-no-pais/ A Agência Nacional do Petróleo vai ouvir os consumidores sobre os reajustes nos preços dos combustíveis no País 2018-06-05
Deixe seu comentário
Pode te interessar