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Mundo Agressões sexuais nas Forças Armadas dos Estados Unidos aumentam apesar de esforços do Pentágono

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A senadora republicana Martha McSally. (Foto: Reprodução/Instagram)

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos disse nesta quinta-feira (2) que o número estimado de agressões sexuais nas Forças Armadas do país cresceu quase 38% em 2018 quando comparado com uma pesquisa feita dois anos antes.

O Pentágono disse que 6.053 agressões sexuais foram reportadas no ano passado, de acordo com uma pesquisa bianual anônima. O número é o mais alto desde que as Forças Armadas norte-americanas começaram a coletar esse tipo de dado em 2004.

Levando em consideração também os casos não reportados, o levantamento militar estima que 20,5 mil homens e mulheres das Forças Armadas passaram por algum tipo de agressão sexual no ano passado. O número estimado em 2016 era de 14,9 mil.

A campanha contra as agressões sexuais nas Forças Armadas ganhou embalo novamente em março quando a senadora republicana Martha McSally, a primeira mulher a pilotar aviões de combate na Força Aérea dos Estados Unidos, disse que foi estuprada por um oficial superior. Ela disse nunca ter relatado o fato pois se culpava pelo abuso e porque não confiava no sistema.

“Fiquei em silêncio durante muitos anos. Mais adiante na minha carreira, enquanto os militares lidavam com os escândalos e suas respostas totalmente inadequadas, senti a necessidade de que algumas pessoas soubessem que eu também era uma sobrevivente” disse McSally em uma audiência no Senado sobre agressões sexuais nas Forças Armadas dos Estados Unidos.

McSally, do Partido Republicano – o mesmo do presidente Donald Trump –, representa o Arizona no Senado. Ela serviu no exército durante 26 anos e disse que não denunciou a agressão então porque “não confiava no sistema”. A parlamentar acrescentou, ainda, que estava “envergonhada e confusa” após o estupro.

“Quase me afastei da Força Aérea com 18 anos de serviço devido ao meu desespero. Como muitas vítimas, senti que o sistema estava me violentando de novo “, argumentou em seu discurso McSally, que não identificou seu agressor.

“Percorremos um longo caminho para deter o assédio sexual militar, mas temos ainda um longo caminho pela frente”, acrescentou.

Após explicar esse episódio, McSally defendeu que os comandantes do exército “não devem ser eximidos da responsabilidade da tomada de decisões de prevenir, detectar e processar o assédio sexual militar”.

Mudanças no Pentágono

McSally disse que vai introduzir propostas de lei nas próximas semanas que irão incorporar muitas das recomendações feitas pelos oficiais do Pentágono, ressaltando a necessidade de conselhos, defensores e investigadores dedicados, treinados e experientes, e pediu que advogados militares e investigadores trabalhem juntos desde o início.

As chances de uma mulher entre 17 e 20 anos nas Forças Armadas ser agredida sexualmente são de 1 em 8, segundo o relatório.

“É hora de o Congresso parar de conceder o benefício da dúvida às lideranças militares que estão fracassando e aprovar reformas reais para dar poder aos procuradores militares. Isso já passou dos limites”, disse Don Christensen, um coronel aposentado e ex-promotor-chefe da Força Aérea que agora comanda um grupo de advogados.

O Pentágono disse que fará mudanças para lidar com a alta nas agressões.

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https://www.osul.com.br/agressoes-sexuais-nas-forcas-armadas-dos-estados-unidos-aumentam-apesar-de-esforcos-do-pentagono/ Agressões sexuais nas Forças Armadas dos Estados Unidos aumentam apesar de esforços do Pentágono 2019-05-02
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