Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Alegando “urgência médica”, ex-assessor de Flávio Bolsonaro conseguiu adiar o seu depoimento. Fabrício Queiroz era aguardado para esclarecer uma movimentação atípica de mais de 1 milhão de reais

Compartilhe esta notícia:

Defesa do PM (E) também pediu acesso à integra do processo. (Foto: Reprodução/Facebook)

A defesa do policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), pediu o adiamento de seu depoimento no Ministério Público do Rio de Janeiro previsto para ocorrer nessa quarta-feira. De acordo com a promotoria, ele teve uma “inesperada crise de saúde” e “estava em atendimento médico de urgência, acompanhado de sua família”. Uma nova oitiva foi marcada para as 14h desta sexta-feira.

O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, já havia confirmado que o policial militar não havia comparecido ao depoimento. Queiroz era aguardado para esclarecer a movimentação de R$ 1,2 milhão em sua conta bancária entre janeiro de 2016 e janeiro do ano passado, considerada atípica pelo Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras).

Em nota, o Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou que os advogados de defesa de Queiroz comunicaram, no início da tarde, que não tiveram tempo hábil para analisar os autos da investigação e que o ex-assessor teve uma crise de saúde. Por isso, solicitaram o adiamento e o acesso à íntegra da investigação.

​O Ministério Público do Rio de Janeiro apura a movimentação de 21 deputados e de seus assessores citados no relatório. A investigação está a cargo do Gaocrim (Grupo de Atribuição Originária Criminal) da Procuradoria-Geral de Justiça.

Explicações

A investigação sobre Flávio Bolsonaro irá para um promotor de primeira instância após a posse em fevereiro, já que o ato sob investigação foi praticado antes de tomar posse como senador. Na terça-feira, ao ser questionado pela imprensa, o parlamentar (que é filho do presidente eleito Jair Bolsonaro) afirmou que seu ex-assessor é quem deve explicações.

“A movimentação atípica é na conta dele. No meu gabinete todo mundo trabalha”, disse o filho de Jair Bolsonaro, antes da cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos no Rio de Janeiro.

O relatório do Coaf aponta uma sincronia entre as datas de pagamentos de salários na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), depósitos em espécie e saques de dinheiro-vivo na conta de Queiroz. A suspeita é de que o policial militar fosse o responsável por recolher parte dos salários de assessores do gabinete do deputado estadual – prática de alguns membros do Legislativo. Bolsonaro nega a hipótese.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Michel Temer criticou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, por sancionar o projeto que autoriza as prefeituras a ultrapassarem o limite de gastos com pessoal
Assim como os juízes, os membros do Ministério Público também voltarão a receber o auxílio-moradia
https://www.osul.com.br/alegando-urgencia-medica-ex-assessor-de-flavio-bolsonaro-conseguiu-adiar-o-seu-depoimento-ao-ministerio-publico-fabricio-queiroz-era-aguardado-para-esclarecer-uma-movimentacao-atip/ Alegando “urgência médica”, ex-assessor de Flávio Bolsonaro conseguiu adiar o seu depoimento. Fabrício Queiroz era aguardado para esclarecer uma movimentação atípica de mais de 1 milhão de reais 2018-12-19
Deixe seu comentário
Pode te interessar