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Brasil Aliados de Temer dizem ter 257 votos para barrar a denúncia contra o presidente na Câmara dos Deputados

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Votos são contabilizados pelo vice-líder do governo, deputado Beto Mansur. (Foto: Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados)

Parlamentares aliados pretendem usar a votação contra a denúncia para testar a força do presidente Michel Temer diante de todo o desgaste político e econômico que enfrenta. Segundo interlocutores, o “tamanho da base” nesta votação definirá a continuidade das votações da agenda econômica no Congresso e, em especial, o tamanho do apoio que pode receber a proposta de reforma da Previdência.

Os 257 votos a favor do presidente seriam simbólicos, porque indicariam que a base do governo já representa a metade dos 513 deputados. Acima deste número “é lucro”, dizem aliados. O ideal é ter mais de 280 votos.

Os votos estão sendo contabilizados pelo vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Beto Mansur (PRB-SP), que avalia uma margem de 267 votos. Ele repassou a Temer uma lista de 80 deputados indecisos para que o presidente entrasse em contato, por telefone.

A avaliação – tanto de aliados quanto da oposição – é de que Temer deve sair vitorioso na votação da denúncia no plenário da Câmara, marcada para 2 de agosto, já que a oposição não tem os 342 votos necessários para aprovar seu prosseguimento para o Supremo Tribunal Federal. Para a denúncia avançar, é preciso o voto de 2/3 dos 513 deputados, ou seja, 342 parlamentares. Portanto, Temer precisa de 171 votos para barrá-la.

Os dois principais partidos aliados do governo monitoram a situação. Em encontro realizado em São Paulo, a cúpula do PSDB e do DEM avaliaram que o número de votos contra a denúncia ditará o tamanho da base para aprovar ou não as reformas.

O líder do DEM na Câmara, deputado Efraim Filho (PB), acredita que o governo tem força para rejeitar a denúncia e que a própria oposição admite que não há votos suficientes.

O rito estipulado pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), ajuda a forçar a oposição a registrar presença. Isso porque os debates sobre a denúncia começarão com apenas 52 deputados em plenário.

“Acredito que a pior resposta que o Congresso pode dar é a omissão, a inércia, é não votar e deixar o Brasil sangrando. Acredito que terá quorum sim no dia 2 e que haverá uma base sólida para derrubar a denúncia. O desafio será o da governabilidade a partir deste passo, a margem de maioria que haverá para o governo a partir do dia 2. A oposição também admite que não tem os votos, ou seja, deve comparecer. A pior resposta neste momento é a inércia e a omissão” disse Efraim.

Mas o líder admite que o governo tomou um “remédio amargo” ao aumentar impostos para conter a crise fiscal.

“É um remédio amargo e é claro que a sociedade não apoia um aumento de impostos, mas numa situação de desequilíbrio fiscal ao qual o Brasil se encontra não sobrou outra alternativa. É preciso sim vir seguido de corte de gastos e pensar em equilibrar a situação fiscal, porque a solução para o Brasil não pode ser o aumento de impostos”, completou. (Cristiane Jungblut/AG)

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