Domingo, 12 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 12 de dezembro de 2016
A partir de 14 de março, as companhias aéreas estarão autorizadas a cobrar pelas bagagens despachadas pelos passageiros. Com a mudança, acaba a gratuidade do serviço, que hoje permite o transporte sem custos de malas com até 23 quilos em voos domésticos e dois volumes com até 32 quilos em voos internacionais. A medida já motiva crítica de órgãos de defesa do consumidor.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira (12), pelo superintendente de acompanhamento de serviços aéreos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ricardo Catanant, e pelo secretário de Política Regulatória do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Rogério Coimbra, durante uma entrevista realizada para blogueiros pelo Facebook. As regras estão em consulta pública desde março e a previsão é de que sejam aprovadas pela diretoria da agência hoje.
Segundo os representantes da Anac, a medida deverá ter resultado positivo para o consumidor. A avaliação é de que, atualmente, as companhias aéreas já embutem em suas tarifas de voo essa cobrança a todos os passageiros. Ao autorizarem a nova taxa, a previsão é de que haja mais espaço para redução de preços e flexibilização nos preços das tarifas.
O novo modelo de cobrança, segundo a Anac, já é adotado em outros países – Brasil é um dos poucos que ainda pratica a regra atual. A expectativa é de que a concorrência entre as empresas leve à queda de preços. “Os ganhos de eficiência serão repassados para os consumidores”, disse Ricardo Catanant.