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Brasil Apesar dos ataques, o Palácio do Planalto não quer declarar guerra a Renan Calheiros, mas está decidido a não ceder as pressões do senador para evitar que elas contaminem parlamentares nas votações das reformas

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Réu no STF por crime de peculato e alvo de inquéritos na Lava-Jato, Calheiros passou a cuidar de sua reeleição desde o início do ano. (Foto: Agência Brasil)

O líder do PMDB no Senado e ex-presidente da Casa, Renan Calheiros (AL), voltou a atacar o governo no domingo (2), por meio de suas redes sociais. Em vídeo postado em sua conta no Twitter, Renan diz que o governo “continua errático” e sentencia, em tom de ameaça: “Quem não ouve, erra sozinho”.

Os ataques do líder têm sido interpretados por auxiliares do Palácio do Planalto como reação de Renan ao fato de o governo tê-lo contrariado em ao menos duas ocasiões: ao sancionar rapidamente o projeto da terceirização e ao indicar para o TRF (5ª Região) Leonardo Henrique de Cavalcante — apadrinhado pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) —, em detrimento de um nome escolhido por Renan. A falta de disposição do governo de recriar o Ministério dos Portos, que poderia abrigar um indicado de Renan, também incomoda o peemedebista.

Não existe rompimento

Apesar dos ataques, o Palácio do Planalto não quer declarar guerra a Renan Calheiros, mas está decidido a não ceder às pressões do senador para evitar que elas contaminem parlamentares da base do governo nas votações das reformas.

“Não existe rompimento. Nós achamos que há todas as condições de nós continuarmos juntos e continuar as nossas conversações. É importante ter uma boa base na Câmara e no Senado. O caso da nomeação para o TRF foi um movimento natural”, afirma o ministro da Secretaria de Governo, Moreira Franco.

Para interlocutores do presidente Michel Temer, Renan busca garantias de que tem apoio para sobreviver ao terremoto político que se aproxima, já que é um dos citados na Operação Lava-Jato e vislumbra dificuldades para se reeleger.

Temer passou a semana tentando selar as pazes com Renan, uma missão confiada a Moreira Franco e ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, mas não teve êxito. A intenção é continuar insistindo num acerto de contas.

 

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