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Rio Grande do Sul Após a aplicação de inseticida, autoridades consideram pequenas as chances de que a fronteira gaúcha seja invadida por nuvem de gafanhotos

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Procedimento já reduziu em 80% o volume de exemplares do inseto que se desloca pela Argentina. (Foto: Divulgação/Senasa)

Autoridades avaliam que ficaram ainda menores as chances de que a nuvem de gafanhotos que circula pela Argentina ingresse em território gaúcho. O prognóstico tem por base a redução de 80% no volume inicial de insetos (400 milhões) após o uso de pesticidas por autoridades e produtores rurais do país vizinho. Recentemente, a praga chegou a 90 quilômetros da fronteira com o Rio Grande do Sul.

A aplicação de produtos, entretanto, continua nos próximos dias, tendo como foco a província de Entre-Rios, onde os gafanhotos se concentram atualmente. A expectativa é de a nuvem seja considerada extinta já nesta semana.

“Precisamos manter a vigilância, tanto em relação aos insetos remanescentes quanto a gerações futuras”, alerta o engenheiro-agrônomo Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Vegetal da Seapdr (Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural).

Essa postura de alerta é reforçada pelo Serviço de Qualidade Agroalimentar da Argentina, já que uma segunda “nuvem” entrou no país na semana passada e pode ter o dobro de tamanho da primeira: 800 milhões de insetos. Eles estão na província do Chaco, a 600 quilômetros do Rio Grande do Sul. O maior ou menor grau de risco dependerá das condições do clima, a exemplo de temperatura e direção do vento.

De acordo com a Seapdr, o governo argentino não conseguiu localizar esse segunda leva de gafanhotos nos últimos dias, por conta das dificuldades para o acesso à região. Os temores em relação ao inseto se devem à sua famosa voracidade – que oferece sério risco a lavouras de diversos tipos – velocidade, pois as “nuvens” podem se mover até 150 quilômetros por dia.

E como as duas ondas do inseto já não fossem suficientes para assustar os produtores rurais, no dia 16 de julho uma terceira foi localizada no Paraguai. Esses gafanhotos permanecem, por enquanto, estacionados na região do Chaco, próxima à divisa com o território argentino.

Instrução normativa

Na semana passada, o Diário Oficial do Estado publicou a Instrução Normativa 17/2020, por meio da qual o governo do Rio Grande do Sul detalhou as medidas de defesa sanitária vegetal relativas à supressão e controle de eventuais surtos de gafanhoto migratório sul-americano no Rio Grande do Sul. O documento estabelece, basicamente, um plano de emergência para lidar com a praga.

Um dos artigos determina que, se a nuvem de insetos chegar ao Estado, a comunicação do fato é obrigatória. A regra vale para produtores rurais, trabalhadores da agricultura, proprietários, arrendatários, responsáveis ou ocupantes, a qualquer título, de imóveis rurais e estabelecimentos urbanos, bem como qualquer cidadão residente nos municípios de regiões atingidas.

(Marcello Campos)

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