Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Após ameaça de condução coercitiva o bilionário Carlos Wizard entra em contato com a CPI da Covid para agendar depoimento

Compartilhe esta notícia:

Wizard deixou de prestar depoimento, marcado para o último 17, sem motivo justificado. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Após a CPI da Covid requerer condução coercitiva para que Carlos Wizard preste depoimento, o empresário entrou em contato com a comissão, nesta segunda-feira (21), para que a oitiva seja agendada. A sessão ficou marcada para o próximo dia 30. Antes de se ver ameaçado com o uso de força policial para comparecer à comissão, Wizard havia ignorado as comunicações da CPI.

A defesa do empresário chegou a pedir ao Supremo Tribunal Federal que barrasse a condução coercitiva solicitada pela CPI, alegando que Wizard estava nos Estados Unidos, mas o ministro Luís Roberto Barroso não atendeu ao pleito. O magistrado concedeu ao empresário o direito de ficar em silêncio e não produzir provas contra si, mas não o isentou de comparecer.

“Para dar cumprimento à decisão proferida pelo STF no HC 203387, de relatoria do Exmo. Ministro Barroso, solicitamos audiência, se possível ainda hoje, com o sr. Presidente dessa CPI/Pandemia para tratar da designação da data em que ocorrerá o depoimento do Sr. Carlos Wizard Martins ou dela ser informado se já houver sido designada. Estamos à disposição para estarmos presentes ainda hoje”, escreveu o advogado de Wizard, Guilherme Gordo.

Wizard é investigado pela CPI da Covid suspeito de ter financiado um “gabinete paralelo”, fora do Ministério da Saúde, que teria influenciado o governo nas decisões sobre a pandemia. Essas decisões teriam ignorado estudos científicos.

Passaporte

A 1ª Vara Federal de Campinas (SP) determinou que a Polícia Federal retenha o passaporte do empresário Carlos Wizard, imediatamente após o seu ingresso em território nacional.

A decisão atende ao pedido da CPI da Covid, que requereu a condução de Wizard como testemunha já intimada. De acordo com a CPI, ele deixou de prestar depoimento, marcado para o último 17, sem motivo justificado.

A juíza federal Marcia Souza de Oliveira já havia determinado que o empresário fosse conduzido coercitivamente pela Polícia Federal (PF), por meio de diligência realizada no endereço que Wizard possui em Campinas. A decisão para retenção do passaporte foi dada após a PF confirmar que o empresário encontra-se fora do Brasil.

“Assim, determino à Polícia Federal que cumpra o último parágrafo do ofício 1560/2021 CPIPANDEMIA, ou seja, proceda a retenção do passaporte de Carlos Roberto Wizard Martins imediatamente após o seu ingresso em território nacional”, afirma a decisão.

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Governo alega que CPI da Covid não tem poder para requisitar documentos da Agência Brasileira de Inteligência
Restam contra Lula três ações em tramitação na Justiça Federal
https://www.osul.com.br/apos-ameaca-de-conducao-coercitiva-o-bilionario-carlos-wizard-entre-em-contato-com-a-cpi-da-covid-para-agendar-depoimento/ Após ameaça de condução coercitiva o bilionário Carlos Wizard entra em contato com a CPI da Covid para agendar depoimento 2021-06-21
Deixe seu comentário
Pode te interessar