“É normal que às vezes um Poder pise no pé do outro. É uma demarcação de espaço. Às vezes um exagera um pouco, outro empurra de volta. É natural, é saudável, é de uma democracia isso. E quem comete o excesso, na mesma hora os outros poderes iluminam a cena e quem cometeu o excesso recua”, afirmou.

Nova CPMF

Também nesta sexta, Guedes, disse que não vai aumentar impostos e defendeu que um imposto sobre base ampla, no moldes da CPMF, seria apenas para desonerar outros setores.

“Essa ideia de queremos criar um imposto novo, para aumentar imposto, para fazer populismo, está totalmente equivocada. É fake news mesmo, é guerra política, é um equívoco, um erro. Só se fala em um imposto de base ampla para desonerar, para tirar o mais cruel de todos os impostos, que é o imposto sobre folha de pagamento.”

Segundo Guedes, um imposto que onere amplamente a economia serviria para reduzir, além da folha de pagamento, até outros sete impostos.

“Quando se fala num imposto de base ampla, de transações digitais, tem que se entender o seguinte: se um imposto desse surgir é basicamente para  desonerar a folha e outros impostos. Se for para tirar 3,4,5,6,7 impostos e inclusive reduzir tributo sobre salário é disso que estamos falando, não é nunca de aumento de imposto.”

O ministro também defendeu a aprovação da reforma tributária, para reduzir os impostos sobre as empresas, e a tributação de dividendos.

“Hoje se você investir ou pagar dividendo é a mesma coisa. Tá errado. Se pagar dividendo, o cara que receber dividendo vai pagar mais imposto. Hoje ele não paga nada, é um absurdo, é anti social inclusive, o trabalhador paga 27% de imposto de renda e o bilionário paga zero porque recebeu em dividendo.”