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Brasil Após jornal denunciar a compra de pacotes de notícias falsas contra o PT no WhatsApp, a direção do PDT pedirá ao Tribunal Superior Eleitoral a impugnação do primeiro turno da eleição presidencial

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Carlos Lupi afirmou que a base do partido não tem recebido bem a tentativa petista de retirar a candidatura de Ciro Gomes. (Foto: Agência Brasil)

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que o partido vai ingressar no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com um pedido de anulação do primeiro turno da eleição presidencial deste ano. Segundo ele, o resultado do pleito de 7 de outubro foi influenciado pelo esquema de divulgação de notícias falsas via WhatsApp. “O nosso candidato, Ciro Gomes, foi o maior prejudicado pelo fato de empresários terem contratado empresas especializadas na divulgação de conteúdos por meio do aplicativo de mensagens”, declarou à imprensa nessa quinta-feira.

As denúncias são objeto de reportagem publicada nessa quinta-feira pelo jornal “Folha de S.Paulo”. De acordo com a reportagem especial, dentre os patrocinadores da campanha está o dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, apoiador declarado do candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Para o presidente do PDT, o partido que defendeu a candidatura de Ciro Gomes ao Palácio do Planalto, o empresário é “réu confesso”.

“Ele admite na própria reportagem”, afirmou Carlos Lupi. “Estamos preparando esta peça jurídica e vamos apresentá-la à Justiça Eleitoral. Ainda não está pronta, por isso não divulguei. Entendemos que o maior prejudicado foi o nosso candidato, Ciro Gomes, que ficou em terceiro lugar na disputa devido a esta prática ilegal.”

A reportagem da Folha apontou práticas ilícitas no uso de redes sociais por parte da campanha do candidato do PSL, primeiro colocado em todas as pesquisas de intenções de voto para o segundo turno, que será realizado no dia 28 deste mês. As denúncias são de que empresários bancaram a compra de distribuição de mensagens contra o PT e a favor de Bolsonaro, via WhatsApp, em uma prática que se chama “pacote de disparos em massa de mensagens”. Uma grande operação na rede estaria sendo preparada para a próxima semana, reta final do segundo turno.

A prática, segundo a reportagem, é vedada pela legislação eleitoral por se tratar de doação não declarada, uma vez que é financiada por empresas privadas. De acordo com o jornal, os contratos são referentes a centenas de milhões de mensagens e chegam a custar R$ 12 milhões cada.

Outra prática ilegal dessa campanha é que ela se utiliza de dados de usuário do próprio candidato ou bases vendidas por agências de estratégia digital, o que fere a legislação. Segundo a lei eleitoral, é proibida a compra de base de terceiros, sendo permitido apenas o uso da lista de apoio do próprio político, formada por números cedidos de forma voluntária.

Haddad

Logo após a publicação da matéria, o presidenciável Fernado Haddad (PT) se manifestou em seu perfil oficial no Twitter: “A Folha hoje comprova que o deputado Bolsonaro criou uma verdadeira organização criminosa com empresários que, mediante caixa 2, dinheiro sujo, estão patrocinando disparos de mensagens mentirosas no WhatsApp”.

Em um segundo tuíte, ele prosseguiu: “Meu adversário está usando crime eleitoral para obter vantagem. Ele que dizia que faz a campanha mais pobre foi desmentido hoje. Ele faz a campanha mais rica do país com dinheiro sujo. Vamos acionar a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral para impedir o deputado Bolsonaro de agredir violentamente a democracia como ele tem feito. Fazer conluio com dinheiro de caixa 2 pra violar a vontade popular é crime. Ele que foge dos debates, não vai poder fugir da Justiça”.

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