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Mundo Após mais de um mês de isolamento, a Bélgica pode sonhar com bares e viagens

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Prédio da Comissão Europeia, em Bruxelas. (Foto: Johanna Geron/Reuters)

Após 38 dias de confinamento, os moradores da Bélgica já podem começar a sonhar com a reabertura dos cabeleireiros, a volta dos restaurantes e até as férias de verão.

Essas atividades fazem parte das mencionadas no plano de reabertura divulgado na noite de sexta-feira (24) pelo governo belga. O país, que decretou quarentena em 17 de março e permitiu a reabertura de algumas lojas (jardinagem e bricolagem) em 19 de abril, vai começar a descongelar as atividades econômicas de forma progressiva a partir de 4 de maio.

Coisas mais divertidas, como festas em casa, terão que esperar até 18 de maio, e noitadas de sexta nos bares ou viagens ao exterior só vão acontecer a partir de 8 de junho, no mínimo.

Ainda assim, tudo o que possa acelerar o contágio ainda é objeto de revisão pelo governo. “A única certeza é que eventos do tipo festival de massa não serão permitidos até 31 de agosto”, diz o comunicado.

As próximas lojas autorizadas a abrir serão as de tecido e os armarinhos, já que vendem produtos para confeccionar máscaras. Em 11 de maio, volta todo o comércio, independentemente de tamanho ou setor.

A ideia é permitir as mesmas condições de concorrência a todas as empresas.

Para fazer o detalhamento, o país criou uma comissão com especialistas de várias áreas (medicina, saúde pública, economia, assistência social), e reforçou a capacidade de testes e rastreamento.

O governo pretende atingir 25 mil testes por dia até 4 de maio e ampliar a capacidade para até 45 mil testes diários. O rastreamento será coordenado entre os governos regionais e municipais.

Segundo o comunicado de descongelamento, a retomada está sendo permitida pela queda no número de hospitalizações e de mortes diárias. “Insistimos, porém, que o vírus está presente em todo o país e continua perigoso”, alerta.

Até o sábado (25), a Bélgica tinha 45.325 casos confirmados e 6.917 mortes provocadas pelo coronavírus. O país tem a maior taxa de mortes em relação à população do mundo: 59,7 por 100 mil habitantes. O governo afirma que isso se deve à inclusão de mortes em asilos, nem todas com contágio confirmado.

Dentre 45 países europeus, 40 adotaram quarentenas, com escolas, restaurantes, bares, hotéis e comércio fechados e orientações (ou ordens) de que as pessoas ficassem em casa.

Turquia e Macedônia não paralisaram a atividade, mas impuseram toques de recolher e uso obrigatório de máscaras.

Três países não decretaram fechamento total de escolas, restaurantes e lojas: Belarus, Suécia e Finlândia. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

 

 

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