Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 9 de junho de 2021
A Cervejaria Ambev anunciou na noite desta quarta-feira (9) que não irá expor suas marcas durante a Copa América no Brasil. Segundo o comunicado da empresa, a cervejaria seguirá “com seu compromisso e apoio ao futebol brasileiro”. Apesar de não expor mais a sua marca, a empresa honrará o pagamento da cota negociado com a Conmebol.
A Ambev é a segunda empresa que decidiu não apoiar mais o torneiro no Brasil. Na terça-feira (8), a operadora de cartões de crédito MasterCard já havia tomado a mesma decisão. Em nota, a companhia afirmou que “depois de uma análise criteriosa, decidimos por não ativar nosso patrocínio à Copa América no Brasil”. Assim como a Ambev, a Mastercard honrará com o pagamento.
A cota de patrocínio prevê que as marcas das empresas sejam exibidas em placas de publicidade na beira do gramado e durante as entrevistas de jogadores e comissão técnica, além de ações de marketing.
A Copa América seria disputada na Colômbia e na Argentina. No entanto, os países desistiram de sediar a competição por causa de protestos e pelo surto de Covid-19, respectivamente. Como a competição ficaria sem sede, o Brasil aceitou receber o torneio. E desde então, a decisão tem sido contestada. Inclusive, há um julgamento marcado no STF (Supremo Tribunal Federal) para decidir se o país poderá ser o anfitrião da competição. No entanto, os ministros não devem se manifestar contra a realização do Copa América.
Jogos começam domingo
A Copa América começa neste domingo (13), com o jogo Brasil x Venezuela, às 18h, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. O torneio terá jogos também em Cuiabá, Goiânia e no Rio de Janeiro.
A competição será realizada sem público nos estádios. A informação foi divulgada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante coletiva de imprensa para detalhar como será o protocolo de segurança da competição.
Segundo o ministro, os jogadores passarão por testes RT-PCR a cada 48 horas, e nenhuma testagem, ou eventuais internações, serão custeadas pelo SUS. “Todos os atletas têm seguro-saúde”, detalhou o Queiroga.
O ministro da saúde disse ainda que não será exigida a vacinação dos jogadores, pois outras competições não fizeram essa imposição. “A vacina poderia até causar algum tipo de reação que poderia comprometer o ritmo competitivo”, complementou o ministro.
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