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Economia Após a chegada da pandemia, 77% dos brasileiros experimentaram novas formas de fazer pagamentos

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Depois de provar, os usuários consultados ganharam confiança.(Foto: Pixabay)

O fato de a pandemia ter sido um catalisador da digitalização em todas as esferas é sabido, mas o tamanho do avanço ainda está sendo medido. No Brasil, 77% dos consultados em uma pesquisa da Mastercard em 18 países disseram ter experimentado, no último ano, um meio de pagamento que nem pensavam em usar.

Depois de provar, os usuários consultados ganharam confiança. Conforme o levantamento, 83% dos brasileiros se dizem, atualmente, mais abertos a toda forma de pagamento, do que um ano atrás.

O estudo foi realizado por Harris Polling e Mastercard Global Foresights, Insights and Analytics, entre 26 de fevereiro e 10 de março. Foram feitas entrevistas online com 15,5 mil consumidores, de quatro regiões do mundo. No Brasil, foram entrevistadas 1.002 pessoas.

Alternativa de crédito e fusões

A janela mais apertada para as ofertas de ações está empurrando empresas para a mesa de negociações de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) e para soluções de financiamento alternativas. Uma parte das empresas que desistiu de levar adiante suas ofertas de ações (IPO, na sigla em inglês) nesta segunda janela de ofertas do ano já mantém conversas em busca de outras saídas.

A Rio Alto, de energia renovável, tem um empréstimo de R$ 600 milhões em andamento, organizado pelo Credit Suisse junto a investidores que seriam âncoras da oferta de praticamente o mesmo valor e que foi suspensa. Por conta de um aporte do Canada Pension Plan Investment Board (CPP Investments), a Iguá deixou de lado sua intenção de levar seu IPO para a bolsa este ano.

Três ofertas em bolsa do setor de saúde, um dos mais movimentados em fusões e aquisições, ficaram pelo caminho em abril: Hospital Care, Kora e Athena Saúde, todas com metas de utilização dos recursos para consolidação. As apostas são de que busquem alternativas financeiras para manterem pelo menos parte de seus planos.

“Veremos algumas das empresas com transações de IPO que não foram concretizadas em busca de soluções intermediárias”, previu o presidente executivo do UBS-BB, Daniel Bassan. Ele lembra que perto de 80% das companhias que têm buscado a bolsa este ano para levantar recursos estão com aquisições ou crescimento orgânico no foco. No ano passado, acrescenta, esse porcentual era perto de 60%. “Ou seja, são empresas que têm projetos prontos para serem realizados”, diz.

No primeiro trimestre, o volume de operações de fusões e aquisições já foi considerado bastante positivo. “É impressionante”, diz o co-head de M&A do Citi na América Latina, Antonio Coutinho. Ele cita os US$ 37 bilhões em operações anunciadas no período, contra US$ 7 bilhões no mesmo intervalo de 2020, envolvendo 166 transações contra 144 em 2020.

“Olhando para o conjunto das transações anunciadas, vemos uma variedade de fatores e temas trazendo volume para esse mercado”, acrescenta. Coutinho observa que enquanto o tema da venda de ativos por estatais predominou em anos anteriores, agora soma-se uma onda de consolidação doméstica ligada ao momento econômico desafiador, onde as empresas buscam oportunidades para reduzir custos, crescer e se posicionar para o momento seguinte.

Eduardo Miras, head do banco de investimento do Citi no Brasil, observa que há vários setores da economia que estão fragmentados nesse momento e que, portanto, passíveis a uma consolidação. “As dificuldades da pandemia aumentaram a diferença entre as empresas mais fortes, com acesso ao capital da bolsa e de acionistas, e as mais fracas”, conta Miras.

No setor de saúde, por exemplo, grandes grupos, como Hapvida/Intermédica Rede D’Or e Dasa, estão captando recursos em bolsa para consolidação. A Rede D’Or sozinha levantou mais de R$ 11 bilhões, direcionando metade para aquisições. Em operações maiores, os grandes grupos têm aproveitado a valorização de suas ações em bolsa como moeda, economizando caixa, caso esse da fusão da Hapvida com a Notre Dame Intermédica.

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https://www.osul.com.br/apos-pandemia-77-dos-brasileiros-experimentaram-novas-formas-de-fazer-pagamentos/ Após a chegada da pandemia, 77% dos brasileiros experimentaram novas formas de fazer pagamentos 2021-05-15
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