Domingo, 28 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
20°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Após a saída do ministro das Cidades, o Palácio do Planalto afirmou que a reforma ministerial será concluída em dezembro

Compartilhe esta notícia:

Esplanada dos Ministérios
Esplanada dos Ministérios, em Brasília. (Foto: Banco de Dados)

Três horas depois de o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), ter entregue a sua carta de demissão, o Palácio do Planalto divulgou uma nota oficial, na noite de segunda-feira (13), confirmando a saída do tucano do governo e informando que o presidente Michel Temer “dará início agora a uma reforma ministerial que estará concluída até meados de dezembro”. Na nota, Temer agradece a Bruno Araújo pelos “bons serviços prestados” enquanto esteve à frente da pasta.

O presidente não esperava que Araújo fosse antecipar sua saída do cargo, precipitando, assim, a reforma ministerial. A nota foi divulgada depois de uma rodada de reuniões de Temer com os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Secretaria Geral, Moreira Franco, e da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, além do secretário de Imprensa, Márcio Freitas.

Araújo era um dos quatro ministros tucanos no governo do PMDB. Desde a votação da segunda denúncia contra Temer, partidos do Centrão vinham pressionando o chefe do Executivo por uma reforma ministerial que lhes desse mais espaço no governo e excluísse os tucanos do alto escalão, em troca de aprovar projetos de interesse do governo como a reforma da Previdência. Pelo seu gordo orçamento, o Ministério das Cidades era um dos principais objetivos da base aliada. O tucano Imbassahy, cujo cargo também é pleiteado por partidos do chamado Centrão, não deu sinais ainda de que poderá deixar o governo.

Ministério das Cidades

Alvo de cobiça de aliados, o Ministério das Cidades tem o 11º orçamento da Esplanada – são R$ 10,1 bilhões previstos na Lei Orçamentária de 2018 –, mas comanda programas com impacto direto nas bases eleitorais, como construção de moradia, redes de esgoto e transportes urbanos. Essas três áreas recebem verbas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), com obras financiadas a juros baixos, e cuja decisão de aplicação tem influência direta do titular da pasta – o Conselho do FGTS é presidido pelo ministro do Trabalho e o vice é o das Cidades.

A relevância da pasta fica ainda mais clara quando se analisam as emendas parlamentares. É a fatia de recursos públicos que deputados e senadores decidem onde gastar. A pasta das Cidades é o quarto ministério que mais recebeu emendas no orçamento de 2018 – são R$ 9,1 bilhões, atrás de Saúde, Educação (que obrigatoriamente recebem 50% das emendas individuais) e Transportes.

Com isso, o dinheiro obedece a decisões políticas para atender aos redutos eleitorais. As intervenções mais vistosas do ministério estão na área habitacional, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. Além disso, o Cartão Reforma, lançado na segunda-feira, é uma das principais bandeiras do governo Temer, com R$ 850 milhões para atender 182 mil famílias de baixa renda.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Falta de afeto não é desculpa para um pai deixar de cumprir com suas obrigações
Uma quadrilha assaltou um hotel de luxo em São Paulo
https://www.osul.com.br/apos-saida-de-ministro-do-psdb-palacio-do-planalto-afirma-que-reforma-ministerial-sera-concluida-em-dezembro/ Após a saída do ministro das Cidades, o Palácio do Planalto afirmou que a reforma ministerial será concluída em dezembro 2017-11-14
Deixe seu comentário
Pode te interessar