Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Partly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil A indústria brasileira voltou a crescer em 2017, após 3 anos em queda

Compartilhe esta notícia:

Novas interrupções fragilizam o setor para o semestre que prometia ser mais rentável. (Foto: Gilson Abreu/FIEP)

Depois de fechar no vermelho por três anos seguidos, a produção da indústria brasileira voltou a crescer e terminou 2017 com alta de 2,5%, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (01). Esse é o melhor resultado desde 2010, quando a produção industrial avançou 10,2%.

Apesar da alta, a indústria nacional está longe de produzir a quantidade que já produziu. “Quando a gente compara o patamar de produção, estamos ainda 13,8% distantes do pico da série histórica, observado em junho de 2013. Mas esse distanciamento já foi bem superior. Em fevereiro de 2016, por exemplo, essa distância era de 21,6%”, disse o gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, André Macedo.

No ano de 2017, quem puxou a expansão da indústria foi o segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias, que cresceu 17,2%. No setor automotivo, a expansão foi puxada pela exportação recorde de 762 mil veículos e pelas aquisições de carros por empresas e taxistas no mercado interno. As vendas no varejo, para o consumidor comum, ainda não se recuperaram, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Na sequência, destacaram-se no ano passado a produção de indústrias extrativas (4,6%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (19,6%), metalurgia (4,7%), produtos alimentícios (1,1%), produtos de borracha e de material plástico (4,5%), celulose, papel e produtos de papel (3,3%), máquinas e equipamentos (2,6%) e produtos do fumo (20,4%).

Das sete atividades com queda na produção, a indústria de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis recuou 4,1%, contribuindo negativamente para o resultado geral da indústria.

Entre as grandes categorias econômicas, os destaques partiram do grupo bens de consumo duráveis (13,3%), impulsionado pela fabricação de automóveis e eletrodomésticos; e dos bens de capital (6%), sob influência do aumento da produção de equipamentos de transporte (7,9%), de uso misto (18,8%) e para construção (40,1%).

Dezembro

Em dezembro do ano passado, a produção industrial registrou alta de 2,8% em relação a novembro – a maior desde junho de 2013, quando chegou a 3,5%. Em relação a dezembro de 2016, a indústria teve alta de 4,3%.

Na comparação de dezembro com novembro, o avanço de 7,4% na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias puxou a alta da indústria. Ainda contribuíram produtos alimentícios (3,3%), que avançaram pelo segundo mês consecutivo.

Outras contribuições positivas relevantes vieram de produtos de borracha e material plástico (6,9%), de metalurgia (4,2%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (10,3%).

Nessa base de comparação, reduziram a produção produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-12,1%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%) e indústrias extrativas (-1,5%).

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

A inflação para o consumidor aumentou na última semana de janeiro
População brasileira já relaciona corrupção à má qualidade do serviço público
https://www.osul.com.br/apos-tres-anos-de-queda-producao-da-industria-brasileira-cresceu-25-em-2017/ A indústria brasileira voltou a crescer em 2017, após 3 anos em queda 2018-02-01
Deixe seu comentário
Pode te interessar