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Geral Após tumulto, Brigada Militar apreende celulares, drogas e facas artesanais no Presídio Central de Porto Alegre

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BM afirmou que o objetivo da ação foi "acalmar os ânimos". (Foto: Rafael Silva/BM)

A BM (Brigada Militar) realizou, na sexta-feira (14), uma das maiores operações dos últimos anos na Cadeia Publica de Porto Alegre, o antigo Presídio Central. A ação ocorreu depois de um desentendimento entre facções rivais. A BM teve que usar bombas de efeito moral e tiros de bala de borracha para controlar o tumulto.

Durante a revista, foram apreendidos 73 telefones celulares, diversos chips, 300 pedras de crack, 80 gramas de maconha, uma planta de maconha e 20 estoques (facas artesanais). O diretor da cadeia, tenente-coronel Marcelo Gayer, afirmou que a confusão envolvendo os detentos foi prontamente resolvida. Apenados que estavam no pátio e outros que se encontravam dentro das galerias trocaram pedradas e ofensas. O tumulto foi filmado por detentos, que divulgaram o vídeo na internet.

Atualmente, o Presídio Central abriga 4,8 mil presos, de acordo com o governo do Estado. Todas as quintas-feiras são realizadas revistas, com o objetivo de localizar e retirar materiais ilícitos do interior da cadeia. Na sexta-feira, após o desentendimento, o trabalho foi ampliado, segundo o tenente-coronel. Além dos 300 integrantes da força-tarefa da BM, a ação contou com o apoio de cerca de cem homens do BOE (Batalhão de Operações Especiais) e de cães farejadores.

Conforme o diretor do Cadeia Pública, as visitas estão mantidas durante o fim de semana. O oficial destacou que na conduta da BM com os detentos prevalece o diálogo e o respeito. “O principal objetivo da ação foi acalmar os ânimos e mostrar que os maiores prejudicados serão os próprios detentos em caso de novos incidentes, o que poderia acarretar inclusive a suspensão das visitas”, alertou.

Presídio de Canoas

A Penitenciária Estadual de Canoas 2, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi aberta oficialmente na terça-feira (11). O governador José Ivo Sartori visitou o local e anunciou a abertura de 144 vagas na unidade, que possui 18 celas, com capacidade total para oito detentos por compartimento.

Devem ir para o local presos provisórios, sem passagens por penitenciárias e condenados pela primeira vez. Além disso, eles não podem ter ligação com facções criminosas. A unidade é administrada pela Susepe (Superintendência dos Serviçoes Penitenciários) e integra o Complexo Prisional de Canoas, totalizando 2,8 mil vagas em regime fechado. A Penitenciária Estadual de Canoas 1, inaugurada em março do ano passado, está com as suas 393 vagas totalmente ocupadas. Já as Penitenciárias de Canoas 2, 3 e 4 terão 805 vagas cada, que serão ocupadas gradativamente.

A estrutura conta com quatro parlatórios, solários, sala de aula, sala de estudos, sala de revista, recepção e espera de visitas, três celas para visitas íntimas, alojamento e refeitório, reservatório, administração, gerador, estacionamento, cozinha e lavanderia.

 

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